O que é o projeto?

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Formado por uma professora coordenadora e por estudantes da UNIFESP - Campus Diadema em 2011, o grupo desenvolve suas atividades por meio de ações lúdicas que visam principalmente falar do Ensino de Ciências e Educação Ambiental a partir de temas do cotidiano, de forma que a população possa se apropriar desse conhecimento e utilizá-lo em suas decisões de consumo.

A ação extensionista do grupo ocorre em espaços formais e não formais de educação. A primeira ação concluída trata da temática do uso dos detergentes e o impacto que o mesmo causa no meio ambiente, abordando alguns conceitos como: tensoativos, tensão superficial e eutrofização das águas, mas também ampliando essa reflexão, ao abordar outros aspectos socioambientais. Já na segunda ação, toma-se como exemplo a utilização do etanol e da gasolina para discutir o consumo energético. Ambas as ações tem o formato de palestras dialogadas e contam com experimentos de baixo custo e com materiais de fácil acesso. Ao final das apresentações, alguns alunos se dispõem a responder um questionário, avaliando como foi a ação e se existe algum tema de interesse para desenvolvimento de futuras ações, como foi o caso da ação dos combustíveis.

As ações do grupo sempre são pensadas de forma a se distanciar de uma Educação Ambiental somente comportamentalista ou que estacione na Gestão Ambiental, mas que acima de tudo, leve reflexão de forma que se repense, além de comportamentos, também valores e crenças relacionadas à uma prática mais sustentável. Além das ações temáticas, o grupo também faz ações pontuais, como por exemplo, o dia da Terra, que foi um projeto desenvolvido em uma escola estadual, que contou com gincanas, palestras e oficinas de artesanato com materiais reutilizáveis, pegada Ecológica da comunidade universitária do campus Diadema e a ação “The Walking Dead”, uma instalação artística interativa que leva o visitante a refletir sobre sua representação e relação com o meio ambiente.

Em 2015 o grupo também finalizou uma terceira ação, utilizando o teatro para tratar do tema da utilização de sacolas plásticas e de papel relacionando-a com o folclore brasileiro. A peça apresentada foi intitulada “A Combustão do Boitatá”.

Várias escolas já foram visitadas, bem como Centros Culturais em Diadema e Semana de Calouro, sendo que mais de 3000 pessoas já participaram da ações do grupo. A aceitação do projeto nas escolas tem sido muito boa e tem proporcionado uma aproximação entre a academia e a população. Os trabalhos desenvolvidos até os dias de hoje são frutos de um longo processo de pesquisa e discussões que renderam premiações e reconhecimentos internacionais como o Congresso Jovem Embaixador, que propiciou a ida de uma das integrantes para representar o grupo na Alemanha.

Os alunos envolvidos nesse projeto, além de contribuírem para a formação de uma cultura de consumo sustentável entre a população por meio de divulgação científica, ensino de ciências e educação ambiental, mostrando o poder do consumidor em influenciar o mercado ao selecionar o que e como consumir, permitiram o envolvimento dos acadêmicos com o entorno social da universidade, bem como propiciaram que alunos de diferentes cursos tivessem a oportunidade de elaborar e executar um projeto de Educação Ambiental e Divulgação Científica crítico e não somente comportamentalista, bem como refletiram sobre a importância do professor e do educador ambiental levar em conta o estudo da sua própria prática, como um dos meios constitutivos da construção de novos saberes profissionais. Neste caso, sobre a temática ambiental.

Por fim, o desafio contínuo do Quimicando com a Ciência é sensibilizar o maior número de pessoas, levando-os à reflexão e, como consequência, mudança de comportamento em prol do meio ambiente.

Obrigada pela visita e volte sempre!
Um abraço...
Grupo Quimicando com a Ciência!

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