Após a apresentação na
Biblioteca, feita por Rayssa e Beatriz, chegou a hora de apresentarmos nas
escolas. A primeira foi a Escola
Estadual Antonieta Borges Alves.
Ao chegarmos no HTPC, fomos bem recebidas pelos docentes. O professor de
ciências, que tinha aceitado a nossa proposta inicialmente, foi muito atencioso
e nos apresentou aos seus colegas. A
nossa coordenadora do projeto, Profª Luciana, falou sobre nosso trabalho, sobre
a pesquisa envolvida para chegarmos ao nosso primeiro experimento, sobre o
motivo que escolhemos trabalhar com a área ambiental e sobre o entendimento da
comunidade a respeito do tema.
Depois desta pequena introdução, começamos a realizar as etapas do projeto.
A pergunta que desencadeia todo o trabalho “O
que é sujeira?”, apesar de ser uma pergunta aparentemente simples, nos
permitiu receber muitas respostas. Depois da nossa explicação, seguimos
contando o processo e o impacto causado pelo Detergente. Podemos observar que
tanto os alunos quanto os professores ficaram entusiasmados com o projeto e aprovaram
a ideia do mesmo. Fomos convidadas para fazer uma
segunda apresentação aos professores do vespertino no HTPC, e novamente, o
projeto foi bem recebido. Assim, marcamos uma terça-feira para apresentarmos o
projeto aos alunos do Ensino Médio. Essa experiência foi importante para todo o
grupo, pois ganhamos confiança.
No dia da apresentação aos alunos, fomos recebidas novamente pelo
professor de ciências que nos levou à biblioteca. Estava no intervalo.
Apresentamos, primeiramente, para o 1º ano do E.M. Os alunos assistiam a um
filme com o professor e logo no inicio não queriam ver o projeto, mas ainda não
havíamos iniciado a apresentação. Começamos a puxar assunto com eles e fomos
iniciando a nossa apresentação. Ganhamos a confiança desses alunos que
participavam e perguntavam.
Neste dia, fizemos apresentações para todas as salas do E.M. Os alunos
eram, na maioria, participativos, educados, curiosos, atenciosos e alguns
chegaram a pedir para voltarmos com novas experiências. Nos sentimos muito
acolhidas por eles. Neste momento, realmente vimos o projeto funcionar e as
expectativas virarem realidade. Podemos dizer que saímos muito felizes da
escola e com uma vontade imensa de voltar!
Alguns alunos contaram que nunca tinham visto o conteúdo abordado por nós
em sala de aula, e, pelo fato de solicitarmos a participação deles, eles
respondiam às nossas perguntas. Muitas das indagações eles não sabiam responder, mas
deixavam a imaginação livre ao respondê-las. Alguns perguntaram se era possível
realizar a atividade em casa para demonstrações futuras, demonstrando, assim,
um real interesse sobre o projeto. Esse fato nos deixou muito contentes e foi a
prova que precisávamos para saber que fizemos a diferença.
Bárbara C.Schwartz e Rafaella Ayllón
Analisando o meu aprendizado, a experiência foi positiva, enriquecedora,
fiquei satisfeita com o trabalho feito pelo grupo. Foi preciso receber NÃO
várias vezes para ter um projeto que mude o modo de agir das pessoas. Percebi
que mais de 200 pessoas foram atingidas pela nossa proposta, elas queriam
transmitir para pessoas do convívio, isso me animou muito!
Espero que em breve eu tenha mais experiências do gênero para poder
avaliar como evoluo, poder voltar na escola e ver o que os alunos fizeram, qual
atitude eles mudaram.
Rafaella Ayllón
A gratificação que recebemos neste dia veio em forma de sorrisos e
perguntas curiosas. Em particular, posso dizer o quanto me senti realizada e
contente ao ver que toda a dedicação para com a parte teórica valeu a pena e
fez funcionar, exalando sucesso, a parte prática!
Bárbara C.Schwartz
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