
Por exemplo, diariamente, a
"emissão de gases poluentes", "agravamento no efeito
estufa", "devastação da natureza para a monocultura" e
"aquecimento global" são palavras comumente utilizadas para nos
alertar que os hábitos de consumo desta sociedade moderna, pois apesar provida
de todos os seus aparatos informativos e tecnológicos desenvolvidos, ainda não
se conscientizou que há limites para o desenvolvimento. Esta mesma
sociedade, desfragmentada, carece de altruísmo, visto que ainda
presenciamos cenas de inversão de valores, noticiados em forma de contrabando
de animais silvestres, em mapeamentos de grades áreas de desmatamento, testes
de fármacos e cosméticos em animais indefesos e antagonismo dos números da
produção de comida frente a fome que diversas regiões do planeta sofrem.
Mas, você já se imaginou num mundo onde
não houvesse o mínimo de preocupação com a poluição do ar, de rios ou
florestas? Lugar onde pudéssemos extrair tudo e qualquer coisa do planeta que
não faria diferença no equilíbrio ambiental? Ou que existisse um modo simples e
instantâneo para reflorestar qualquer área? Até mesmo, não ter a necessidade de
reciclar, pois tudo seria reutilizável? Essas perguntas, apesar de serem
fantasiosas num primeiro momento, elucidam como o nosso entorno é tratado
atualmente. Apesar de sabermos que quase nada disso é possível, o ambiente é
tratado como se fosse uma fonte infinita de recursos que está à disposição da
espécie humana. Mas ainda que não pareça, começa a surgir uma nova geração, uma
facilitadora da mudança necessária para alterar este cenário.
Essa geração facilitadora trará modificação
de consciência, tão necessária para a prática real da mudança, a qual se dará
em diferentes níveis, seja no investimento à pesquisas que procurem de alguma
forma promover a reflexão das pessoas na esfera social, como por exemplo, nas
expressões artísticas ou ainda, em pesquisas de caráter técnico-científico,
como o estudo de uma bactéria que se alimente de plástico ou uma fonte de
energia a partir dos ventos. Nesse sentido, a educação de uma nação tem
como dever, elucidar os problemas que enfrentamos no mundo e promover as
críticas e buscar as soluções.
Gerações são feitas de pessoas, portanto,
sejamos, independente de faixa etária, nacionalidade, partido político, visão
ideológica ou religiosa, uma geração facilitadora, que permita que os grandes
avanços da ciência, as descobertas, invenções e inovações sejam distribuídos em
prol da generosidade humanitária e de todas as espécies que habitam este
planeta, sobrepondo a somente interesse individuais. Afinal, tudo começou
com uma porção de moléculas inanimadas, ligações químicas, impulsos elétricos,
forças físicas, que em bilhões e bilhões de anos de evolução, originaram entre
outras, a espécie humana, dotada de inteligência para criar um mundo onde seja possível
que as reflexões feitas ao longo deste texto saltem da utopia à realidade.
Fonte imagem: http://nossacausa.com/o-papel-do-facilitador-em-processos-de-desenvolvimento-social/facilitador/
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