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| Centro Geotérmico de Kawerau, na Nova Zelândia. Foto: Cortesia New Zealand Trade & Enterprise Fonte: http://envolverde.com.br/ambiente/terramerica-chile-busca-energia-em-vulcoes-e-geiseres/ |
Atualmente, a procura de fontes de energia limpa que não sejam de origem fóssil é cada vez maior a fim de tentar evitar o esgotamento de uma só fonte e também de reduzir a emissão de poluentes na atmosfera, tentando, assim, otimizar a vida e qualidade de nosso planeta.
Muitos países importam energia de outros países por não possuírem tecnologias e incentivos monetários para investir em usinas de energia. Um deles é o Chile, que atualmente importa 70% de sua energia de outros países apesar de ter, em seu território, 10% dos vulcões do mundo, cerca de 4.270 quilômetros de extensão formam esta cadeia vulcânica considerada a maior do mundo. Mas qual a relação entre os vulcões e energia? A relação se dá pela fonte geotérmica, que é uma energia de impacto ambiental relativamente baixo, obtida a partir da terra, neste caso, de gêiseres localizados em regiões onde há ocorrência de vulcanismo, que funciona a partir de um gerador elétrico que é movimentado por uma turbina que, por sua vez, é movimentada pela força gerada pelo vapor, proveniente do interior da Terra que sai pelos gêiseres.
Muitos países importam energia de outros países por não possuírem tecnologias e incentivos monetários para investir em usinas de energia. Um deles é o Chile, que atualmente importa 70% de sua energia de outros países apesar de ter, em seu território, 10% dos vulcões do mundo, cerca de 4.270 quilômetros de extensão formam esta cadeia vulcânica considerada a maior do mundo. Mas qual a relação entre os vulcões e energia? A relação se dá pela fonte geotérmica, que é uma energia de impacto ambiental relativamente baixo, obtida a partir da terra, neste caso, de gêiseres localizados em regiões onde há ocorrência de vulcanismo, que funciona a partir de um gerador elétrico que é movimentado por uma turbina que, por sua vez, é movimentada pela força gerada pelo vapor, proveniente do interior da Terra que sai pelos gêiseres.
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| Adaptado de: http://www.prosener.com/geotermia |
O Chile foi o pioneiro no estudo e exploração do potencial geotérmico. A estimativa era de que o país gerasse16 mil megawatts (MW) a partir dessa fonte, sendo que o máximo que ele está gerando é cerca de 9 mil MW. Mas, devido a uma coluna de vapor d’água de 60 metros de altura que saiu por um dos poços onde os chilenos estavam fazendo pesquisas, o governo revogou a permissão para explorar este recurso. Porém, mesmo com 76 concessionárias para a exploração nenhuma foi ativada, não produzindo, assim, nenhum megawatt de energia geotérmica.
Tendo em vista essa situação preocupante, em abril de 2013, foi organizado pela Achegeo - uma associação chilena que tem como objetivo possibilitar e estimular o uso de energia geotérmica - o II Congresso Internacional de Geotermia, onde foi abordado o mercado elétrico e aspectos ambientais do uso dessa fonte.
A fim de tornar possível e potencializar o desenvolvimento geotérmico, uma aliança está sendo realizada entre o Chile e a Nova Zelândia, país que já tem maior experiência em produção de energia e que na parceria, contribui com seus conhecimentos científicos e tecnológicos.
Se tudo correr como o planejado, o governo do Chile pretende que até 2024, 10% do fornecimento elétrico do país seja proveniente de fontes geotérmicas. Mas já se discutem projetos que visam potencializar essa meta para 15 a 20%, já que o Chile é o segundo país com maior potencial geotérmico, ficando atrás somente da Indonésia.
Ao contrário do que muitos pensam a energia geotérmica não é um recurso renovável, pois o fluxo de calor do centro da Terra é muito menor do que a taxa de extração requerida e a recuperação do campo geotérmico é lenta, o que pode levar ao seu esgotamento. Além disso, há outras variáveis que devem ser levadas em consideração e adaptadas para que essa fonte seja potencializada e viável. Mas vale lembrar que é uma das mais benignas fontes de energia, sendo que a emissão de gases poluentes é muito baixa, além de ser propícia para o Chile por conta das cadeias vulcânicas já citadas. Agora deve-se colocar tudo na balança e ver o que irá pesar mais.
Fonte de pesquisa:
Jornal Ambientebrasil
http://envolverde.com.br/ambiente/terramerica-chile-busca-energia-em-vulcoes-e-geiseres/
Tendo em vista essa situação preocupante, em abril de 2013, foi organizado pela Achegeo - uma associação chilena que tem como objetivo possibilitar e estimular o uso de energia geotérmica - o II Congresso Internacional de Geotermia, onde foi abordado o mercado elétrico e aspectos ambientais do uso dessa fonte.
A fim de tornar possível e potencializar o desenvolvimento geotérmico, uma aliança está sendo realizada entre o Chile e a Nova Zelândia, país que já tem maior experiência em produção de energia e que na parceria, contribui com seus conhecimentos científicos e tecnológicos.
Se tudo correr como o planejado, o governo do Chile pretende que até 2024, 10% do fornecimento elétrico do país seja proveniente de fontes geotérmicas. Mas já se discutem projetos que visam potencializar essa meta para 15 a 20%, já que o Chile é o segundo país com maior potencial geotérmico, ficando atrás somente da Indonésia.
Ao contrário do que muitos pensam a energia geotérmica não é um recurso renovável, pois o fluxo de calor do centro da Terra é muito menor do que a taxa de extração requerida e a recuperação do campo geotérmico é lenta, o que pode levar ao seu esgotamento. Além disso, há outras variáveis que devem ser levadas em consideração e adaptadas para que essa fonte seja potencializada e viável. Mas vale lembrar que é uma das mais benignas fontes de energia, sendo que a emissão de gases poluentes é muito baixa, além de ser propícia para o Chile por conta das cadeias vulcânicas já citadas. Agora deve-se colocar tudo na balança e ver o que irá pesar mais.
Fonte de pesquisa:
Jornal Ambientebrasil
http://envolverde.com.br/ambiente/terramerica-chile-busca-energia-em-vulcoes-e-geiseres/
Aline Midori
Olá, Aline
ResponderExcluirAcredito que são necessárias algumas correções no seu texto:
1 - Geotermia é o ramo da Ciência Geofísica que estuda o calor proveniente do interior da terra, o que gera energia são as Fontes Geotérmicas, mais precisamente os gêiseres e eles tem uma especificidade em seu funcionamento que os diferencia das fontes quentes, em geral, conhecidas como águas termais nas quais podemos nos banhar.
2 - De fato, toda a literatura de Geologia vai nos fornecer a informação de que a produção de energia geotérmica é possível em regiões em que há ocorrência de vulcanismo, porém, é impreciso dizer que podemos instalar um gerador com turbina em vulcões e gêiseres, nos gêiseres isso é possível, em vulcões não, dizer isso fica confuso.
3 - Faltou dizer uma coisa importante: os gêiseres são fintes intermitentes de geração de vapor, ao contrário das águas termais que fluem continua e silenciosamente através de fontes, os gêiseres jorram água quente e vapor d'água com intervalos entre cada ocorrência e soando um grande ruído.
4 - Outra coisa importante é que ao contrário do que pensamos, a energia geotérmica não pode ser considerada renovável porque a tecnologia utilizada para a captação de energia geotérmica implica num esgotamento do reservatório de água que é levado à superfície em forma de vapor quente e isso, sabemos, a natureza levou milhões de anos para produzir e os levará também para repor.
5 - Por fim, é necessário considerar que embora a Energia Geotérmica seja muitíssimo mais limpa do que inúmeras outras fontes energéticas, existe sim uma pequena parcela de poluição por conta dos gases que os gêiseres trazem à atmosfera junto com o vapor d'água.
Acho que é isso, é importante termos cuidado, a Geografia/Geologia anda banalizada demais e isso me preocupa.
Um Abraço.
Olá César,
ExcluirAs devidas alterações foram feitas no texto, muito obrigada pela correção. De fato, na internet há muita informação errada a cerca de geotermia e fontes geotérmicas. Mas eu e todos desse blog estamos muitos gratos à sua ajuda para que possamos melhorar cada vez mais o nosso trabalho.
Atenciosamente
Aline Midori