2 de outubro de 2012

Mundo e Meio Ambiente – Nausicaä do Vale do Vento



            Esta é uma postagem especial do mês do consumo sustentável que será de certa forma, mais especial do que nos outros meses, pois, nessa categoria, traremos postagens a respeito de filmes e documentários que tenham essa campanha como foco. Nessa primeira semana o filme trazido como sugestão é: “Nausicaä do Vale do Vento: ” (Kaze no Tani no Naushika, no original), que foi um filme de animação japonês de 1984, criado pelo, hoje, renomado diretor, roteirista e ilustrador Hayao Miyazaki.


            Assim como é característica dos filmes de Miyazaki, Nausicaä possui em sua história diversas lições de vida, como partes que ensinam sobre amizade, compaixão, caridade e entre outras coisas. Mas o tema principal da história é a conservação da biodiversidade e a sustentabilidade, temas que foram abordados de forma única e com bastante simbolismo e emoção.

            O contexto histórico da história se passa a mil anos depois de um evento apocalíptico chamado de “sete dias de fogo” que destruiu a maior parte do mundo habitado e a sociedade que sobrou tenta sobreviver de forma precária com os resquícios da grande tecnologia que sobrou. Como se não lhes bastasse somente isso, em alguns lugares inabitados começaram a surgir diversos fungos e insetos que começaram a crescer de forma grandiosa tomando completamente grandes cidades e transformando-as em grandes florestas de fungos e plantas que liberam esporos e pólen venenosos e que por causa dessas características essas regiões foram chamadas de “mar podre”

            As pessoas que vivem nessa época acreditam que a grande ameaça da sobrevivência da humanidade é a floresta de fungos que cada vez mais se aproxima das civilizações, mas a personagem principal Nausicaä ao pesquisar o antidoto para a doença de seu pai descobre que os exemplares dessas florestas ao serem cultivados em algumas outras regiões não produziam esporos ou pólen venenosos. Em determinado momento ela acaba por se perder no meio da floresta e com essa aventura ela descobre alguns locais petrificados por debaixo da floresta e que nesses locais ela poderia respirar livremente. Ela também observa outras características da floresta e descobre que as plantas, na realidade, retiravam as impurezas que haviam no solo, as mesmas impurezas que foram criadas pela sociedade tecnológica de mil anos atrás.

             O enredo é bastante mais complexo do que eu consegui descrever aqui e cada pessoa que vê o filme reconhece e guarda detalhes muito diferentes, pois todas as cenas são sempre cheias de detalhes. E, ao assistir o filme, fica claro que a nossa participação na sociedade como sujeitos que têm a capacidade de alterar o seu meio e que podem verdadeiramente ver o seu esforço valer a pena é incontestável.




Fontes:                           

Kotatsu Wiki: Link

Trailer nos EUA: Link




Trailer promocional: Link
 

André Vieira da Cunha

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