Esta é uma postagem especial do mês do consumo
sustentável que será de certa forma, mais especial do que nos outros meses,
pois, nessa categoria, traremos postagens a respeito de filmes e documentários
que tenham essa campanha como foco. Nessa primeira semana o filme trazido como
sugestão é: “Nausicaä
do Vale do Vento: ”
(Kaze no Tani no Naushika, no original), que foi um filme de animação japonês
de 1984, criado pelo, hoje, renomado diretor, roteirista e ilustrador Hayao
Miyazaki.
Assim como é característica dos filmes de Miyazaki,
Nausicaä possui em sua história diversas lições de vida, como partes que
ensinam sobre amizade, compaixão, caridade e entre outras coisas. Mas o tema
principal da história é a conservação da biodiversidade e a sustentabilidade,
temas que foram abordados de forma única e com bastante simbolismo e emoção.
O contexto histórico da história se passa a mil anos
depois de um evento apocalíptico chamado de “sete dias de fogo” que destruiu a
maior parte do mundo habitado e a sociedade que sobrou tenta sobreviver de
forma precária com os resquícios da grande tecnologia que sobrou. Como se não
lhes bastasse somente isso, em alguns lugares inabitados começaram a surgir
diversos fungos e insetos que começaram a crescer de forma grandiosa tomando
completamente grandes cidades e transformando-as em grandes florestas de fungos
e plantas que liberam esporos e pólen venenosos e que por causa dessas
características essas regiões foram chamadas de “mar podre”
As pessoas que vivem nessa época acreditam que a grande
ameaça da sobrevivência da humanidade é a floresta de fungos que cada vez mais
se aproxima das civilizações, mas a personagem principal Nausicaä ao pesquisar
o antidoto para a doença de seu pai descobre que os exemplares dessas florestas
ao serem cultivados em algumas outras regiões não produziam esporos ou pólen
venenosos. Em determinado momento ela acaba por se perder no meio da floresta e
com essa aventura ela descobre alguns locais petrificados por debaixo da
floresta e que nesses locais ela poderia respirar livremente. Ela também
observa outras características da floresta e descobre que as plantas, na
realidade, retiravam as impurezas que haviam no solo, as mesmas impurezas que
foram criadas pela sociedade tecnológica de mil anos atrás.
O enredo é bastante mais complexo do que eu consegui
descrever aqui e cada pessoa que vê o filme reconhece e guarda detalhes muito
diferentes, pois todas as cenas são sempre cheias de detalhes. E, ao assistir o
filme, fica claro que a nossa participação na sociedade como sujeitos que têm a
capacidade de alterar o seu meio e que podem verdadeiramente ver o seu esforço
valer a pena é incontestável.
Fontes:
Kotatsu Wiki: Link
Trailer nos
EUA: Link
Trailer
promocional: Link
André Vieira da Cunha
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