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5 de dezembro de 2016

Ache o erro: “catador de lixo”!

A preocupação com os resíduos vem sendo discutida há algumas décadas nas esferas nacionais e internacionais, devido ao aumento da sensibilização coletiva com relação ao meio ambiente. Dentro dessa perspectiva, a partir de agosto de 2010, segundo a PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos) baseado no conceito de responsabilidade compartilhada, a sociedade como um todo – cidadãos, governos, setor privado e sociedade civil organizada – passou a ser responsável pela gestão ambientalmente adequada dos resíduos sólidos.  O cidadão agora também é responsável pelos resíduos que gera, precisa repensar e rever seu papel como consumidor. O setor privado, por sua vez, fica responsável pelo gerenciamento ambientalmente correto dos resíduos sólidos, pela sua reincorporação na cadeia produtiva e pelas inovações nos produtos que tragam benefícios socioambientais.
A busca por soluções na área de resíduos também reflete a demanda da sociedade que pressiona por mudanças motivadas pelos elevados custos socioeconômicos e ambientais. Se manejados adequadamente, os resíduos sólidos adquirem valor comercial e podem ser utilizados em forma de novas matérias-primas ou novos insumos. Proporcionando, assim, a abertura de novos mercados, gera trabalho, emprego e renda, conduz à inclusão social e diminui os impactos ambientais provocados pela disposição inadequada dos resíduos.
Neste sentido, destaca-se o papel dos catadores de matérias reutilizáveis e recicláveis, com destaque para a gestão integrada dos resíduos sólidos. De modo geral, atuam nas atividades da coleta seletiva triagem, classificação, processamento e comercialização dos resíduos reutilizáveis e recicláveis, contribuindo de forma significativa para a cadeia produtiva da reciclagem. Sua atuação, em muitos casos realizada sob condições precárias de trabalho, se dá individualmente, de forma autônoma e dispersa nas ruas e ainda nos existentes lixões, os quais já deveriam estar extintos desde 2014, segundo a PNRS. O ideal é quando acontece a partir de cooperativas, por meio da organização colaborativa em associações.
A atuação dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis, cuja atividade profissional é reconhecida pelo Ministérios do Trabalho e Emprego desde 2002, segundo a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), contribui, para dar, além de visibilidade e empoeiramento para esses indivíduos, também para o aumento da vida útil dos aterros sanitários e para a diminuição da demanda por recursos naturais, na medida em que abastece as indústrias recicladoras para reinserção dos resíduos em suas ou em outras cadeias produtivas, em substituição ao uso de matérias-primas virgem. A PNRS atribui destaque à importância dos catadores na gestão integrada dos resíduos sólidos, estabelecendo como alguns de seus princípios o “reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania” e a “responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos”.
Destaca-se, aqui, a importância da mudança de olhar frente a estes que chamamos de “catadores de lixo”. Percebam que ao longo da minha fala em nenhum momento utilizei a palavra “lixo”. Destacando e alertando para a nossa a visão ultrapassada sobre o tema que desde 2010, de acordo com a PNRS, foi renomeado como resíduos sólidos. E, portanto, aqueles que tiram sua renda familiar destes, não mais devem ser chamados de “catadores de lixo” devido ao sentido depreciativo da palavra, tirando a dignidade dessa importante atividade. Atribuímos à palavra “lixo” um sentido do que não nos servem mais; algo descartável; sem importância. E, aqueles que sobrevivem de recolher os resíduos sólidos não merecem ter a sua imagem atribuída a algo sem importância. Visto que, contribuem positivamente para um segmento da economia, além de manter a cidade limpa, por exemplo, dar o destino correto aos resíduos domésticos, movimentando a economia.
Larissa Jurado

Referências
http://www.mma.gov.br/estruturas/secex_consumo/_arquivos/8%20-%20mcs_lixo.pdf Acessado em 3/12/2016 às 20:40.

http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/residuos-solidos Acessado em 3/12/2016 às 22:00.

Fonte Imagens
http://cimos.blog.br/atuacao/catadores-de-materiais-reciclaveis/
https://www.brasildefato.com.br/audio/catadores-podem-ter-aposentadoria-especial/

20 de julho de 2016

A sociedade moderna e suas capas de invisibilidade

Era um sábado à noite, na praça do terminal de ônibus no bairro da Lapa, zona Oeste de São Paulo. Eu, juntamente com um grupo de jovens, fazia uma ação social de entrega de café com leite e pão francês com frios às pessoas em situação de rua do entorno. Coincidentemente, havia outro grupo realizando o mesmo trabalho porem entregando marmitex. Cumprimentamos-nos cordialmente e os questionamos os locais onde não haviam entregado. 
Seguimos nosso trajeto e, nos deparamos com um senhor descalço, com a carga dentaria prejudicada pelo tempo e circunstâncias e, carregando um saco com os seus pertences. Aproximamos-nos e perguntamos: O senhor aceita um lanche?  E, para nossa surpresa a resposta foi: Obrigado, eu já comi, mas ali na praça tem gente que não comeu. Levem para eles.
A generosidade do homem me fez refletir se realmente sabemos quem são esses indivíduos, os quais denominamos “moradores de rua”. É necessário irmos além de simplesmente e ocasionalmente sairmos do conforto dos nossos lares para caridosamente olhar para esse grupo social, que nos demais dias, normalmente, nos passam despercebidos no corre, corre do nosso dia a dia. Precisamos refletir sobre as diferentes representações que esses indivíduos podem adquirir em nossa sociedade, ampliando essa reflexão para comportamentos e tendências políticas, econômicas e sociais ou alternativas aos modos de vida da sociedade contemporânea.
Podemos começar pelas representações ou rótulos utilizados tanto para classificar como diferenciar pessoas em situação de rua: indistinguíveis, marginais, vítimas, fora dos padrões de civilidade, carentes de atendimento pelos serviços públicos, pessoas que tem direitos e pessoas fora do mercado de trabalho. Algumas vezes ainda são tratados como pertencentes à classe trabalhadora, mas em condições de miséria extrema e diferenciados como abaixo dessa classe. Lembrando que o “mendigo” dos primórdios da modernidade, para Marx, era fruto de dois processos: expropriação e legislação, ou seja, os “mendigos” dos séculos XIV ao XVI eram ex-camponeses que perderam suas terras e migraram para as cidades e, então foram enquadrados em leis que regulavam suas condutas nesse novo meio social. As leis estabeleciam quem e quando podiam mendigar. Mas com o passar do tempo e mudanças ocorridas nas sociedades, particularmente a partir da década de 1980, as representações de quem seriam os “mendigos” começaram a mudar, passando as pessoas em situação de rua, por serem vítimas de maior incidência de leis e políticas, receberem o rótulo de mendigos e passam a serem punidas pela sua presença e atitude. Sendo também associados à criminalidade. Porém, estudos sociais, estatisticamente vem demonstrando que a criminalidade cometida por pessoas em situação de rua é muito menor do que por não-moradores. Estes, normalmente, são vítimas da condição de sem teto e da omissão do Estado que deveria garantir o direito constitucional a um abrigo.
Por outro lado, a situação também é paradoxal, pois, a população expressa que, por um lado são necessárias políticas de assistência social aos “miseráveis” e, ao mesmo tempo, há preconceito em relação às pessoas em situação de rua. Estes, para a sociedade, vestem capas que os tornam invisíveis. Sim, aquela mesma presente na saga Harry Potter que torna seu usuário completamente invisível e dura para todo o sempre, ocultando-o de forma constante e impenetrável desde que o vento não a carregue ou o indivíduo não se denuncie fazendo algum barulho, exemplificado nesse texto por algum comportamento ou atitude considerados fora dos padrões, praticados por aqueles indivíduos que compõem o segmento invisível em nossa sociedade.
Continuemos sim a distribuir lanches e cobertores, principalmente nos meses de intenso frio, pois é importante sermos solidários e fraternos, porém, precisamos sair da zona de conforto da nossa ingenuidade romântica e ampliarmos nossa reflexão a respeito de quem são os “mendigos” da atualidade e porque se constituem como tal. E quais serão as questões socioambientais que compõem essa problemática, bem como de que forma podemos contribuir para que a necessidade de se distribuir lanches e cobertores a esses indivíduos diminua, ao invés de aumentar, conforme alguns estudos vem apontando.
Larissa Jurado
Referencias
JUSTO, Marcelo Gomes. Vida nas ruas de São Paulo e alternativas possíveis – Um enfoque sócio ambiental; 2006.

20 de março de 2016

Ninguém Muda Ninguém... Verdade?

Um dito popular muito conhecido diz que mudamos só a nós mesmos e não aos outros. Apenas quem já tentou mudar alguém pode dizer com propriedade como é difícil. É como tentar derrubar uma parede e ainda por cima de borracha: pois tal como a parede de borracha, a pessoa parece que mudou, mas depois verificamos que ela sempre volta ao estado inicial. A mudança sempre tem que vir de dentro para fora e nesse sentido o autoconhecimento é fundamental.

Todavia, não somos seres isolados, estabelecemos relações, sendo influenciados pelos meios sociais. Em um processo que alguns estudiosos chamam de nossa formação filogenética e ontogenética. Por exemplo, alguns estudos vem estabelecendo relação entre práticas parentais sensíveis e responsivas e a manifestação de emoções positivas por parte da criança. Por outro lado, crianças negativas, irritáveis ou agressivas teriam sido submetidas a práticas parentais menos favoráveis e mesmo problemáticas.
Mas agora pergunto: qual seria a relação entre autoconhecimento e o estabelecimento dessas interações sociais? De fato, não podemos mudar o outro, pois todos possuem uma bagagem e história que merece e deve ser respeitada e aceita. Porém, o nosso comportamento influencia, sim, o outro, visto que formamos todos um sistema onde qualquer mudança se reflete no todo.

Sendo assim a frase “Ninguém muda ninguém” pode ser analisada a partir de uma nova perspectiva. O nosso crânio pode ser individual e fechado, mas a nossa mente e pensamentos ultrapassam essa fronteira, afetando e influenciando nosso entorno, pois se materializam em comportamentos e atitudes. Então, para que haja mudança, basta que um comece o processo, lembrando o filme “A Corrente do Bem”.
Como diria Adriana Tanese Nogueira, quem sabe o que faz e porque faz pincela o mundo de novas cores.

Seja você a mudança que quer no mundo!

Larissa Jurado
Fonte: http://www.ebc.com.br/infantil/para-pais/2015/08/crianca-agressiva-e-irritada-problema-pode-estar-nos-pais

Fonte imagem: http://daquepensar.com/2012/04/deixar-para-amanha-que-podemos-fazer-ja/

25 de outubro de 2015

Os professores que encontramos pelo caminho...

No dia 15 de outubro comemorou-se ao dia do professor e aqui registro a minha homenagem para todos aqueles que tem uma das responsabilidades mais importantes: educar.
Todavia, ao pensarmos na figura de um professor, logo vem à mente sala de aula. Porém se pensarmos com mais profundidade a respeito do processo de educar, poderemos constatar que há espalhados pelo mundo “professores informais”.  Por exemplo, os pais, que ensinam seus filhos a falar, andar, bons modos ou dão bronca quando necessário.
Destaco, aqui, uma professora informal inesquecível encontrada em um dia em que eu cumpria a minha rotina de ir à universidade: Uma senhora de 82 anos ao me vir com uma expressão de cansaço, abriu-me um lindo sorriso e disse que eu poderia descansar já que demoraríamos a completar o trajeto e, além disso, cuidaria dos meus pertences. Faltando uma estação para chegarmos ao destino final esta, gentilmente me desperta (com um carinho de vó) e começa a partilhar um pouco de sua história. Num determinado momento, disse a seguinte frase: “Fia, você já sorriu hoje? Cuidado para não perder a oportunidade, pois pode ser a última”. Foi então que esbocei o meu melhor sorriso já que naquele momento ela não precisou de slides, giz, lousa, uma sala de aula, mas me ensinou uma lição que levarei para a vida. Só ria ou, fazendo um trocadilho, sorria.
Deveríamos nos atentar mais aos mestres que aparecem inesperadamente em nosso caminho, sejam aqueles que encontramos em de sala de aula ou aqueles passam pela nossa vida. Lembrando que estes professores às vezes não chegam até nós na forma humana, podendo ser um pequeno animal de estimação ou até mesmo a mão natureza generosa, para qual recorremos e pedimos socorro, quando precisamos nos regenerar do estresse do dia a dia.

Larissa Jurado
Fonte imagem:  http://www.atocomunicacional.com.br/2015/10/ao-mestre-com-carinho.html.

25 de março de 2015

Que valor tem o discurso sem a prática?


     Há um dito popular muito conhecido que diz: “Falar é fácil difícil é fazer” que pode ser empregado aos dias atuais onde se fala muito de sustentabilidade, preservação, meio ambiente, conservação da água, disseminação da ideia da educação ambiental nas escolas, porém, pouco se vê na prática.
     Por exemplo, sua família recicla o lixo? Você tem o costume de, se estiver em lugar público e na ausência de lixeiras, guardar o seu lixo para depositá-lo em seu devido lugar? Quanto tempo demora seu banho? Costuma deixar o chuveiro ligado durante todo o banho? Contribui para uma cidade menos poluída? 
     Fácil é colocar a culpa nos políticos, governadores, presidentes por falta disto ou daquilo, difícil é utilizar aquilo que se tem em mãos no momento e lutar por melhorias. 
     Um banho de 15 minutos gasta 135 litros de água; quando esse tempo diminui para 5 minutos, apenas 45 litros são utilizados. Papéis de bala, bolachas, garrafas de refrigerante, água que são descartadas nas ruas podem entupir os bueiros e causar enchentes, sem contar a emissão de gases tóxicos. "O lixo também pode gerar chorume e contaminar a água e o solo. Ainda pode servir de abrigo e alimento para animais e insetos que são vetores de doenças. As mais comuns são a leptospirose, peste bubônica e tifo murino, causadas pelos ratos, além de febre tifóide e cólera causadas por baratas, malária, febre amarela, dengue, leishmaniose e elefantíase, transmitidas por moscas, mosquitos e pernilongos", explica Marçal Rizzo, professor assistente na Universidade Federal do Mato Grosso e doutorando em Geografia na área de Dinâmica e Gestão Ambiental pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (FCT/UNESP) - Campus de Presidente Prudente/SP. 
     Portanto, a mudança está em nós e somos nós. Basta apenas pararmos de transferir a nossa culpa à
este ou àquele e irmos em busca de mudanças de hábitos diários e reeducação. Nunca é tarde para mudar, ainda mais para melhor. Discursos são, na maioria das vezes, muito bonitos e bem escritos, porém a pratica surtirá mais efeitos. Podemos brincar de telefone sem fio em prol do meio ambiente, que tal? Eu mudo a minha atitude, vejo o resultado, repasso a um amigo que também vê resultado, este repassa a outro e assim sucessivamente. Quando virmos todos passaremos do discurso à prática.

Larissa Jurado

Fontes:
http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2014-10-23/quanto-de-agua-se-gasta-em-um-banho-e-para-lavar-louca-veja-lista.html

http://www.maisequilibrio.com.br/saude/perigos-do-acumulo-de-lixo-nas-cidades-5-1-4-354.html


https://www.google.com.br/search?q=falar+%C3%A9+facil+dificil+%C3%A9+fazer&sa=X&biw=2133&bih=1061&tbm=isch&imgil=wBU-nptcVG4wuM%253A%253Bm-KUrkFGmMfXzM%253Bhttp%25253A%25252F%25252Fgeradormemes.com%25252Fmeme%25252Fnoy3e9&source=iu&pf=m&fir=wBU-nptcVG4wuM%253A%252Cm-KUrkFGmMfXzM%252C_&usg=__996ba2C_OpCH8lAoT8ciiBmAgg4%3D&dpr=0.9&ved=0CC4Qyjc&ei=Uw8QVceWN7PisASx_IKYCg#imgrc=wBU-nptcVG4wuM%253A%3Bm-KUrkFGmMfXzM%3Bhttp%253A%252F%252Fgeradormemes.com%252Fmedia%252Fcreated%252Fnoy3e9.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Fgeradormemes.com%252Fmeme%252Fnoy3e9%3B600%3B424

15 de agosto de 2014

Because iniquity shall abound, the love of many shall wax cold #forpeaceinIsrael

Lately the news turned their attention to the Gaza Strip and its constant conflicts, with consequent deaths and devastation. Seniors, adults, youth, children and even babies Palestinians live days of terror seeking to survive, because in 18 days 844 people died, mostly civilians, reports Reuters. Many of them were beaten to death by injuries.
However, for those who survive, the consequences remain after the attacks. Within this perspective, the focus of this paper is to reflect on the climate of the city and brought the consequences to the health of survivors since the smoke left by the missile as well as contributing to the greenhouse effect, cause damage to health. Smoke is a mixture of solid particles and gases formed from the decomposition of some combustible material. The chemical composition of the smoke depends on the burning material but always contains carbon monoxide, nitrogen dioxide and sulfur dioxide, among other generally toxic substances. Among the effects of smoke on people are decreased visibility, tearing and eye irritation, rapid breathing and heartbeat, intoxication and choking, vomiting, coughing and death. Continued inhalation of small amounts of smoke, as in smokers, for example, leads to chronic inflammation and lung malfunction, dilation and destruction of these alveoli. The mass inhalation, in turn, can cause immediate damage and serious even lethal to the respiratory tract. Even days after the inhalation people can develop serious respiratory diseases and symptoms (breathlessness, wheezing, fever, dizziness or nausea, bronchitis, chemical pneumonitis) or stay with permanent sequel. As the smoke is usually heated (sometimes at very high temperatures), the combination of the heat from the smoke cause even greater damage to the respiratory system. In damaged alveoli, gas exchange that normally occur (oxygen uptake, carbon dioxide elimination) cannot happen, partly or wholly. Without oxygen, tissues die within 5 to 7 minutes and the nervous tissue even faster.

This is the daily life of the people living in that region! How would Marcelo Rezende, "So I ask you ..." What are your reasons to complain about the country you live in? Politics, lack of water, poor income distribution, mismanagement of public funds, hospitals, violence. All issues are indeed very relevant, however, there is a country that cries out for help, for 12 hours of peace that is. People who have lost family, friends, acquaintances and constantly live under threat and cannot escape because the planes do not circulate region. These people that while survivors of the attacks, waging a daily battle with the organism itself to be able to breathe!
Each person has their beliefs, their individuality, this is known. And I also have mine, but my intention in quoting biblical passages is not propagate or much less impose my religion or beliefs to anyone, but lead us to one reflection on the universal right to life and love that we all have, no matter what we believe. As seen in Matthew 24:12 - And because iniquity shall abound, the love of many shall wax cold.
Will we ever be able to detach us from self-centeredness and undertake an improvement of the world that poetically call "Worldism". It is obvious that most of us cannot go to Israel to do something, so I invite you to a prayer, pray, prayer, positive thinking, or whatever the meaning to ask you for peace on a desolate country.
Larissa Jurado
Traduction Sarah Norberto

Image: https://www.google.com.br/search?q=faixa+de+gaza&espv=2&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=9lXuU7DhHLXLsATT8ICgAw&sqi=2&ved=0CAYQ_AUoAQ&biw=1600&bih=809#facrc=_&imgdii=_&imgrc=fdr-769fYr1P1M%253A%3BT-TIHtPndowjkM%3Bhttp%253A%252F%252Fimagens.dm.com.br%252Fmidia%252FS5GLS_53cf292988ddbdaf0358cc38e8bfd1aa.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.dm.com.br%252Ftexto%252F184425%3B645%3B344

4 de agosto de 2014

E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará... #pelapazemIsrael

Nos últimos dias os noticiários voltaram suas atenções à faixa de Gaza e seus constantes conflitos, com consequentes mortes e devastações. Idosos, adultos, jovens, crianças e bebês palestinos vivem dias de terror pela sobrevivência, pois em 18 dias já totaliza 844 pessoas, a maioria civis, segundo informa a Reuters. Muitos deles foram vencidos pelos ferimento, vindo a óbito. 


Contudo, para que os que sobrevivem, permanecem ainda as consequências após os ataques. Dentro dessa perspectiva, o enfoque do presente texto é refletir sobre o clima da cidade e as consequências trazidas à saúde dos sobreviventes já que a fumaça deixada pelos mísseis além de contribuir para o efeito estufa, causa danos à saúde. A fumaça é uma mistura de partículas sólidas, vapores e gases, formada a partir da decomposição de algum material combustível. A composição química da fumaça depende do material queimado, mas sempre contém monóxido de carbono, dióxido de nitrogênio e dióxido de enxofre, dentre outras substâncias geralmente tóxicas. Dentre os efeitos da fumaça sobre as pessoas, estão: a diminuição da visibilidade, lacrimejamento e irritações dos olhos, aceleração da respiração e das batidas do coração, intoxicação e asfixia, vômitos, tosse e morte. A inalação continuada de pequenas quantidades de fumaça, como acontece nos fumantes, por exemplo, leva a um processo inflamatório crônico dos alvéolos pulmonares e mau funcionamento, dilatação e destruição dos mesmos. A inalação massiva, por sua vez, pode causar danos sérios imediatos e até letais ao aparelho respiratório. Mesmo dias depois da inalação as pessoas podem desenvolver sintomas e doenças respiratórias graves (falta de ar, chiado no peito, febre, tontura ou enjoo, bronquite, pneumonia química) ou ficar com sequelas permanentes. Como a fumaça geralmente está aquecida (às vezes a temperaturas muito altas), a combinação do calor com a fumaça causa danos ainda maiores ao sistema respiratório. Nos alvéolos deteriorados, as trocas gasosas que ocorrem normalmente (absorção de oxigênio, eliminação de gás carbônico) não podem acontecer, parcial ou totalmente. Sem oxigenação, os tecidos morrem em 5 a 7 minutos e o tecido nervoso ainda mais rapidamente.

Esse é o dia a dia da população que vive naquela região! Como diria Marcelo Rezende, “Aí eu te pergunto...” Quais são seus motivos para reclamar do país em que vive? A política, a falta de água, a má distribuição de renda, a má administração das verbas públicas, os hospitais, a violência. Todas são questões de fato muito relevantes, porém, há um país que clama por socorro, por 12 horas de paz que seja. Pessoas que perderam familiares, amigos, conhecidos e vivem constantemente sob ameaça e não podem fugir já que aviões não circulam a região. Pessoas estas que, ainda que sobreviventes dos ataques, travam diariamente uma batalha com o próprio organismo para poderem respirar! 

Cada um tem suas crenças, sua individualidade, isso é sabido. E eu também tenho a minha! Mas minha intenção ao citar trechos bíblicos não é propagar ou muito menos impor minha religião ou crenças a ninguém, mas nos conduzir à um reflexão sobre o amor universal e direito à vida que todos nós temos, independente no que acreditamos. Como o observado em Mateus 24:12 - E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará.

Será que um dia conseguiremos nos desprender do egocentrismo e empreendermos uma melhora do mundo, que poeticamente chamarei de “mundismo”. É óbvio que a maioria de nós não poderá ir à Israel fazer algo, sendo assim, convido-lhe a uma prece, reza, oração, pensamento positivo, ou seja lá qual for o significado para você de pedir paz à um país desolado.
Larissa Jurado de Santana


Fontes:

ABC.MED.BR, 2013. As consequências da inalação de fumaça. Disponível em: http://www.abc.med.br/p/336079/as+consequencias+da+inalacao+de+fumaca.htm
Bíblia sagrada livros de Mateus