Mostrando postagens com marcador Daniele Gomes Bispo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Daniele Gomes Bispo. Mostrar todas as postagens

9 de novembro de 2016

NATUREZA À VENDA: APROVEITE A OFERTA


Era uma quinta feira a tarde. Parada no semáforo, reparei que o rapaz que entregava folhetos, ignorava as pessoas da faixa de pedestre, direcionando a oferta do produto apenas aos motorizados. Aquela situação me intrigou, assim resolvi chegar mais perto para ver do que se tratava. Este oferecia condomínios verdes, prometendo a natureza ao morador. O folheto dizia em letras grandes: “Atenda o chamado da natureza”, possuímos um “Espaço zen”, “Bosque”, “Espaço Gourmet”, “Cascata e lagos com gansos e peixes”, “Pista de bicicross” e “vias que pouco agridem a topografia natural do lugar”.


Toda essa propaganda me fez refletir sobre o que é a natureza e como nos relacionamos e a ressignificamos. Neste processo a publicidade tem um papel importantíssimo, pois se encarrega de tornar a “natureza” como elemento atrativo de um produto (um condomínio), reduzindo-a a uma mercadoria passível de ser consumida. E assim como qualquer produto no mercado, este anúncio tem o seu público alvo e neste caso, dificilmente estaria parado na faixa de pedestre. Foi aí que entendi a distinção.

A ideia de natureza como objeto não é recente. Com o início da expansão marítimo comercial juntamente com a criação de aparatos técnicos que permitiram o uso predatório da dela, bem como a apropriação privada das terras com a política de “cercamento”, configuraram o uso dos recursos naturais segundo a lógica utilitarista, como um meio fundamental para o desenvolvimento econômico. Ou seja, a natureza passou a servir como base para exploração segundo os desejos da sociedade moderna, de modo antropocêntrico.
Desta forma, a relação Homem-Natureza adquiriu um novo sentido, uma vez que no princípio esta se dava de forma harmônica, pois o ser humano utilizava apenas aquilo que a natureza lhe dispunha, assim eram poucas as alterações na dinâmica natural. Nesse contexto, o se humano era também um componente do meio natural e não dissociado dele. Porém, a partir dessa nova concepção de natureza, novos valores foram atribuídos a ela, dentre eles a ideia de natureza como mercadoria e fuga dos problemas gerados a partir lógica capitalista e do modo de vida euro-ocidental.


No período da Revolução Industrial em que surgiu e expandiu-se o número de fábricas problemas foram gerados como, por exemplo, o excesso de poluição, a aglomeração de pessoas que também desencadearam vários problemas entre eles o estresse. Assim, as pessoas já buscavam fugir dos problemas urbanos por meio da sua reaproximação com a natureza, todavia, diferentemente do passado, hoje se tem em mente a imagem de natureza vendida pelos empreendimentos, que é paisagismo e não de natureza natural. Isso porque a propaganda tem esse papel de iludir o consumidor. Sobre isso, dois pontos podem ser observados: a transformação da natureza em produto e a ideia veiculada que se criam sobre o conceito de natureza. O acesso à “natureza” assim como no século XVIII continua sendo um privilégio para poucos, pois esses condomínios são caros e atendem, portanto, apenas um determinado público dentre toda população, evidenciando assim, a desigualdade social que perdura nos dias de hoje.


Essa cena no semáforo foi importantíssima, pois assim pude associar informações das quais eu já havia pesquisado antes e agora podendo contextualizar com a realidade. Assim, percebi que o modo de apropriação da natureza não mudou muito desde que passamos a utilizá-la de forma predatória, podendo transformá-la num objeto segundo nossos próprios interesses que estão vinculados à ideia de acumulação e consumo.


É sobre essa problemática que resolvi trazer a reflexão, mas é importante ficar atento quanto tudo aquilo que nos é posto, tendo consigo uma visão crítica para que se possa enxergar as múltiplas facetas da realidade e assim não se deixar enganar.


Daniele Gomes Bispo


Colaboração de Tiago Gomes de Almeida


Obs.:
Todas as frases de propagandas são verdadeiras e foram encontradas na internet, sobretudo em alguns vídeos.


https://www.youtube.com/watch?v=U582U2WXGPY


https://www.youtube.com/watch?v=rFRrJj1RAWM

31 de outubro de 2016

AUTOCONHECIMENTO: “PAPO CHATO” OU PRESSUSPOSTO FUNDAMENTAL PARA A TRANSFORMAÇÃO DA SOCIEDADE?

Talvez para a maior parte das pessoas pensar sobre a questão ambiental possa remeter exclusivamente ao cuidado com o ambiente natural, ou seja, conservação ou preservação dos recursos naturais ou da fauna, sem que estas tenham relação com outros assuntos que permeiam nosso mundo, como por exemplo, as questões sociocultural, política, econômica e educacional. Talvez, esta seja uma consequência do modo como fomos condicionados a enxergar as problemáticas, geralmente de modo fragmentado. Uma tendência cartesiana.

O pensamento cartesiano, ou seja, advindo de Descarte, é conhecido pela famosa frase: “penso, logo existo”. Esta, expressa uma dicotomia entre sujeito e mundo, conferindo portanto, uma distinção entre indivíduo e o todo integrado.
Esta concepção esclarece uma ruptura entre sujeito individual e o ordenamento mais amplo do qual ele era antes uma parte, favorecendo a emergência do individualismo (JOVCHELOVITCH, 2008).

Assim, a lógica cartesiana é marcada pela racionalidade exacerbada, pela fragmentação e hiperespecialização. Disto, MORIN (2001) observa que:
"O enfraquecimento da percepção do global conduz ao enfraquecimento da responsabilidade (cada qual tende a ser responsável apenas por sua tarefa especializada), assim como ao enfraquecimento da solidariedade (cada qual não mais sente os vínculos com seus concidadãos)".
Imersos nesta visão compartimentada do mundo, que é reforçada na escola, por exemplo, quando temos diferentes disciplinas (biologia, história, geografia, matemática,...), em que os conhecimentos são passados de forma que parecem estar dissociados um do outro, nos condicionam a um olhar local, micro, separado do macro, impossibilitando o entendimento das coisas em sua complexidade e interação com o meio.
Sobre isso, podemos refletir que a questão ambiental vai muito além de somente a gestão ambiental, principalmente porque uma vez que a atuação em qualquer uma das diferentes dimensões da questão pode afetar diretamente o meio ambiente, sendo este definido por Reigota, 2004 como:

"O lugar determinado ou percebido, onde os elementos naturais e sociais estão em relações dinâmicas e em interação. Essas relações implicam processos de criação cultural e tecnológica e processos históricos e sociais de transformação do meio natural e construído".

Dentro desta concepção, Reigota acrescenta que ao transformar o espaço, os meios natural e cultural, o ser humano é também transformado por ele, tanto interno quanto externo e isso se manifesta, por exemplo, no modo como exploramos ou acessamos os recursos naturais, culturais e sociais de um povo (REIGOTA, 2004).  
Deste modo, podemos refletir sobre a proposta da Ecologia Profunda que tem como princípio a alteridade que é colocada como a interdependência em que seres vivos ou não, estão submetidos.

No entanto, como transformar o modo como lidamos ou nos relacionamos com a questão ambiental? De acordo com Farias (2016) o autoconhecimento é uma alternativa, uma vez que desperta para a percepção humana na qual a alteridade é estimulada.
Somos indivíduos que juntos formam sociedades. Então, como esperarmos grandes transformações sociais se como indivíduos andamos no piloto automático? Indivíduos e sociedades se transformam juntos, portanto, precisamos fazer a nossa parte nesse processo de transformação.

Autoconhecimento não é mais “papo chato” de gente esquisita, é, na verdade, pressuposto fundamental na constituição de uma sociedade mais solidária, menos individualista e predatória.
Daniele Bispo.

Bibliografia
JOVCHELOVITCH, S. Os contextos do Saber: Representações, Comunidade e Cultura. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

MORIN, E. Os sete Saberes Necessários à Educação do Futuro 3a. ed. - São Paulo - Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2001.

REIGOTA, M. Meio Ambiente e Representação Social 6ª. Ed. – São Paulo, Cortez, 2004.

FARIAS, L. Educação Ambiental Transpessoal. Curitiba: CRV, 2016.
 

Fonte imagem
http://www.porquegenteeassim.com.br/post/autoconhecimento-e-so-para-os-fortes/106/39

20 de junho de 2016

Alienação Sensorial e a Problemática Ambiental


Compramos produtos nos supermercados, escolhemos marcas, sabores, entretanto desconhecemos a origem e os processos pelos quais os alimentos passaram até chegar às prateleiras. A maioria dos produtos são industrializados e conferem ao consumidor a ideia de ganho de tempo, uma vez que não requer grandes esforços para o seu preparo, isto é, quando requer algum preparo.
 Se por um lado as tecnologias trouxeram rapidez, flexibilidade e fluidez, por outro, elas reforçaram a desvinculação entre experiência, vivencia, produção e consumo, características que refletem o mundo atual e afetam a vida social e a relação com o meio ambiente.
Hoje em dia, sabemos cada vez menos sobre o caminho percorrido pelos alimentos até chegar a nossa mesa. Ao perdermos contato com a produção do mesmo, perdemos também a noção acerca das exigências de cada planta como, período de plantio e colheita ou tempo de amadurecimento. Por isso, quando chegamos aos supermercados ou feiras, vemos e compramos sempre os mesmo produtos, isso porque a produção se da de acordo com a demanda e não segundo a disponibilidade sazonal de cada alimento. Assim, muitas pessoas que tenham manga como fruta preferida, por exemplo, querem consumi-las o ano inteiro, mas desconhecem sua “época” que é dezembro e janeiro. Ou seja, falta-nos a experiência para que tivéssemos tais conhecimentos.  
Já parou para pensar que a cozinha da casa dos seus avós ou pessoas mais velhas são maiores do que as cozinhas atuais? Isso pode ser um reflexo da transformação da relação que possuímos com aquele ambiente que exige paciência, cuidado entre muitas habilidades. Ou seja, já perdemos a experiência da produção dos alimentos e cada vez mais estamos perdendo o contato com o seu preparo. Isso pode ser evidenciado pelo aumento do número de opções de deliverys com a facilidade de aplicativos de celular, por exemplo, e o aumento de produtos prontos e semiprontos, enlatados e congelados.
No mesmo cenário, podemos perceber que muitas crianças não conhecem frutas ou verduras comuns, mas conhecem bem os alimentos industrializados. Esse é um fenômeno que vem crescendo tendo em vista, por exemplo, a velocidade exigida aos pais pela sociedade que os deixa com pouco tempo disponível para repassar aos filhos a valorização da relação alimentar que envolve produção, preparo e alimentação saudável. Além disso, as crianças são alvo do mercado de consumo e das propagandas vinculadas a personagens de desenhos, filmes, grupos musicais, entre outros, visto que o público infantil é um consumidor em potencial. Essa temática pode ser observada no documentário “Muito Além do Peso”, disponível no link abaixo.
 


Tudo isso revela a nossa perda de experiência como ato de experimentar e conhecer o processo de construção ou elaboração de algo. Sendo a experiência necessária para valorização e perpetuação do patrimônio histórico cultural bem como a relação de pertencimento à natureza.
O artificial sobrepõe cada vez mais o natural. As tecnologias propõem maiores facilidades e comodidades a cada novo dia. Por outro lado, como colocou Walter Benjamin estamos gradativamente “pobres de experiência”, refletindo na qualidade de Vida, tendo em vista uma visão planetária.

Daniele Bispo
Referencia Bibliográfica

BENJAMIN, W.; Experiência e Pobreza in Magia e Técnica, Arte e Política: Ensaios Sobre Literatura e Cultura – Obras Escolhidas, Vol. 1 - Editora Brasilienses, 1987.

28 de fevereiro de 2016

A Efemeridade do Mundo Líquido e Seu Reflexo nas Relações Ambientais

Vivemos em um mundo bombardeado por informações veiculadas por jornais, revistas, TV e internet. E sem dúvida alguma, a internet foi um dos maiores inventos tecnológicos no que diz respeito a este quesito, tanto é que este período é também conhecido como “Era da Informação”. Contudo, apesar do grande fluxo de dados, a reflexão sobre os fenômenos e acontecimentos relevantes para a sociedade, de modo geral, não são aprofundados, o que geralmente acontece é um acúmulo de informações que não são “digeridas”, pois não se há tempo para tal. Dessa forma, são facilmente esquecidas. Mas, é importante ressaltar que as intencionalidades da grande mídia também é um fator agregado a esse fenômeno, dado à importância com que alguns assuntos são reportados (quando reportados), haja vista, por exemplo, o grande desastre ecológico que ocorreu recentemente em Mariana e que pouco se ouve falar a respeito.

Essa quantidade de informação demonstra a dinamicidade social em que vivemos, não sendo restritas apenas à informação, mas podemos ampliar e pensar o quão rapidamente substituímos ou adiamos relações e processos afetivos, emocionais, sociais, políticos ou comerciais com finalidade apenas de satisfação instantânea. Esta frequente mudança, segundo Zygmunt Bauman (2004), é o que caracteriza “o líquido cenário da vida moderna”, governado pelo desejo em detrimento do amor.
O amor, de acordo com Bauman, é “vontade de cuidar, e de preservar [...] Mas também pode significar expropriação e assumir responsabilidade”. Em contrapartida, o desejo “é a vontade de consumir. Absorver, devorar, ingerir e digerir – aniquilar”. Contudo, o desejo precisa ser cultivado, o que demanda tempo, impondo assim, o adiamento da satisfação. 

Nesse mundo líquido, regido pela velocidade e aceleração, esperar é um sacrifício detestável e no quesito consumo, esta barreira pode ser superada com o surgimento dos cartões de crédito, por exemplo, reforçando a cultura do consumo, e assim as pessoas passam a agir por impulsos, através do surgimento de falsas necessidades. 
No entanto, suprir a demanda de consumo tem se tornado insustentável ao planeta, pois a prática de consertar ou reutilizar os produtos vem sendo deixada de lado cada vez mais. As mercadorias em perfeitas condições de uso são rapidamente trocadas por outras após o surgimento de uma nova versão aperfeiçoada. Isso sem contar o uso crescente de materiais descartáveis com a justificativa de praticidade e “ganho de tempo”. Essa busca por mudanças, agilidade e movimento constante, nos definem como “habitantes do líquido mundo moderno” (BAUMAN, 2004). Ou seja, nossos hábitos exigem cada vez mais da natureza, não permitindo a esta o tempo necessário para a sua regeneração.

Nessa perspectiva, a educação é uma alternativa para esse modelo, e cabe à educação ambiental participar do processo emancipatório dos indivíduos, nutrindo uma reflexão crítica com relação a estrutura social estabelecida a fim de alterar padrões e valores para que caminhemos para sociedades mais sustentáveis. Assim, uma forma para essa transformação é a sensibilização e o autoconhecimento, elementos de uma educação ambiental complexa, que compreende uma visão integrada do mundo, de modo que considera a qualidade de vida para todos os seres vivos.
À vista disto, Paulo Freire traz alguns pressupostos que contribuem com o processo de busca de emancipação e percepção do indivíduo como integrante do meio ambiente tendo em vista sua inserção crítica nessa realidade. Dessa forma, torna-se capaz de identificar problemáticas de seu entorno para que atue como agente transformador dessa realidade. Contudo, dentre seus pressupostos, gostaria de destacar o amor como ato de liberdade e como fundamento do diálogo no processo de ensino-aprendizagem, tendo em vista a relação de amar trazida por Bauman:

Amar é contribuir para o mundo, cada contribuição sendo o traço vivo do eu que ama. No amor, o eu é, pedaço por pedaço, transplantado para o mundo. O eu que ama se expande doando-se ao objeto amado [...]

Dessa forma, a Educação Ambiental pautada na solidariedade, na amorosidade e na participação - que são fundamentos da emancipação - é um caminho contrário à ideia e representação do mundo líquido em que vivemos. Tornando possível a criação de relações de afetividade e sentimento de pertencimento como elemento integrante da natureza, constituindo assim, uma visão ecossistêmica, holística.
Daniele Bispo

Referência Bibliográfica
BAUMAN, Z. Amor líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2004.
LOVATTO, P. B.; ALTERMBURG, S. N.; CASALINHO, H.; LOBO, E. A. Ecologia profunda: o despertar para uma educação ambiental complexa. Redes, Santa Cruz Sul. v.16, n.3, p.122-137. 2011
Brasil, Ministério do Meio Ambiente. Identidades da educação ambiental brasileira. Brasília, 2004. 156 p

Para Refletir
O que é meio ambiente? https://www.youtube.com/watch?v=suJugh8-cts

Nota
Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, escreveu diversas obras sobre esse mundo pós-moderno, denominado por ele de “Mundo Líquido”, termo foi tido a partir da ideia retirada de uma das frases mais conhecidas de Marx “tudo que é sólido desmancha no ar”.
Referencia Imagem: https://www.google.com.br/search?q=mundo+l%C3%ADquido&biw=1920&bih=935&source=lnms&tbm=isch&sa=X&sqi=2&ved=0ahUKEwi8rdb21prLAhWKlZAKHbCxABMQ_AUIBygC#imgrc=4GX26VzJ3bOW9M%3A

10 de abril de 2015

Should I turn on, turn off or switch it?


         At one point in my life my parents decided to replace all the lamps in the house, we would use , fluorescent, instead of incandescent, they said these are more economical. But all this change was not enough to save, and they always told me- Dani, when leaving a room, turn off the light !! So that's how I've always done. But I found that this may not be the best way to save.
         The incandescent light bulb, the one created by Thomas Edison in 1870 and used until the today, is definitely coming to an end as it has by the end of 2016 to be off the shelves. It is not at all economical because most of the energy produced is "lost" as heat and not transformed into light energy, as is the goal. Thus, fluorescent lamps are an alternative to economy since they have longer life and especially greater luminous efficiency.
          However, fluorescent lamps, also called compact fluorescent or electronic, require a large initial peak power, so it does not become so advantageous to connect them and turn them all the time. Furthermore, the less they are turned off, the greater the durability of the product.
          But, leaving the lights on will be the solution to economy ?? Well, the use must be always conscious. If there is no need to turn on the lights, we can avoid this expense. But if it is really necessary to turn on, we have to think a little before you turn it off, to prevent it from being connected and then spend more energy for nothing.
          So comparing the incandescent bulb with fluorescent, the second shows more advantages but has a negative environmental aspect. It consists of mercury, a heavy metal that causes damage to the environment, so it should not be discarded in the trash. In this sense, the National Policy on Solid Waste, in says the product vendor is responsible for "design and implement a reverse logistics system," that is, the supplier shall indicate disposal stations and collection of this material for it has an appropriate order.
          But anyone who thinks this story replacement end, it is a huge mistake. Considering the economy and the reduction of environmental impacts, we have the lamp LED (Light Emitting Diode) which means they work with diode emitting light. They have higher efficiency and longer service life compared to fluorescent lamps, according Cervi 2005. Therefore, the LED lamps one day dominate, meanwhile, in Brazil, we are still living in the era of the replacement of incandescent fluorescent, as happened at home.

Daniele Bispo (translation: Fernanda Romero)


Bibliographical References:


(Inmetro) http://www.inmetro.gov.br/noticias/verNoticia.asp?seq_noticia=3598 (Repórter Eco- TV Cultura)

http://tvcultura.cmais.com.br/reportereco/programas/reporter-eco-11-05-2014 (Artigo)

http://www3.fsa.br/localuser/energia/QEE%20E%20TECNOLOGIAS%20DE%20USO%20FINAL/ARQ_6.pdf (Política Nacional de Resíduos sólidos)

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm (Proteste- Associação de Consumidores)

http://www.proteste.org.br/casa/nc/noticia/lampadas-pouco-duraveis-e-de-baixa-qualidade

http://meninadenegocios.com/2014/02/21/com-que-lampada-eu-vou/

http://www.blogdrveit.com.br/lampadas-incandescentes-fluorescentes-e-led/

23 de janeiro de 2015

O QUE É, O QUE É QUE QUANDO MORRE NÃO PERCORRE MAIS ESTRADAS, MAS PASSA A CONTAR HISTÓRIAS DE ALEGRIAS?


Quem disse que pneus velhos não servem mais pra nada?

É para mudar esse tipo de ideia que o grupo Basurama atua (http://basurama.org/pt-br/projetos/tipo-de-projeto/oficina/lixo-nao-existe-em-taioca), de modo a mudar e resignificar o uso desse e de outros materiais que aparentemente não teriam mais serventia.
Nesse sentido, o grupo Células de Transformação, conduziu projetos durante dois anos na região da Sub-Bacia do Córrego Taióca (divisa entre Santo André e São Bernardo do Campo) promovendo, em parceria com o grupo Basurama Brasil, uma oficina que envolveu a comunidade do Jardim Las Vegas e Chácara Baronesa para interessados em geral, a fim de transformar uma praça da região, conhecida como campão, em um espaço de lazer para os moradores, com a criação de balanços, gangorras, trepa-trepa gigante, traves de futebol, elefantes, poltronas, torre de escalada e motocicletas.
Toda a construção foi feita a partir de materiais doados como

18 de agosto de 2014

Acende, apaga, ou troca?


     Em um dado momento da minha vida meus pais resolveram trocar todas as lâmpadas da casa, que eram incandescentes, por fluorescentes, pois diziam ser estas mais econômicas. Mas, toda essa mudança para economizar não bastava