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10 de dezembro de 2016

BLACK MIRROR: DISTOPIA OU REALIDADE DISFARÇADA?


BLACK MIRROR: DISTOPIA OU REALIDADE DISFARÇADA?
A série que teve suas origens no canal BBC foi comprada pela Netflix e já está na 3ª temporada em exibição, com a 4ª temporada confirmada. A trama acontece em uma sociedade distópica onde a tecnologia avançou tanto que chega a impactar o jeito como os seres humanos interagem uns com os outros, o que acaba por expor a verdadeira natureza humana. Lembrando que distopia em filosofia, caracteriza-se por uma sociedade imaginária controlada pelo Estado ou por outros meios extremos de opressão, criando condições de vida insuportáveis aos indivíduos. É bem o tema proposta pela série!
Os episódios não são dependentes entre si, sendo que cada um procura abordar um elemento humano e problematizá-lo. Um exemplo é o episódio “White Bear”, o segundo da segunda temporada, onde uma mulher acorda presa a uma cadeira e enquanto ela pede socorro as pessoas ao redor dela se preocupam mais em filmar a situação do que em ajudá-la. A situação da mulher fica ainda pior quando algumas pessoas usando máscaras e armas passam a persegui-la, tudo enquanto diversas outras pessoas filmam toda a situação, parecendo se divertir com a cena proporcionada pela fuga da moça.
O efeito da tecnologia e a influência que da mídia que é retratada na série podem ser entendidos segundo o conceito de midiosfera introduzido por Jeff Jarvis, que compreende a esfera da mídia, das influências criada pelos meios de comunicação em massa, da informação pré-fabricada, da manipulação e dos conglomerados (IZZO, 2009).
Na era em que a mídia e a tecnologia são propelentes para que lados sombrios da natureza humana venham à tona, as pessoas deixam de estender suas relações com outros seres humanos e passam a viver em um mundo a parte, onde a regra da aparência é a que predomina, o status vale mais do que o real. Num mundo como esse que estamos criando há espaço para o coletivo? Parece que o individualismo se sobrepõe à convivência, isso gera impactos na essência humana, faz o homem se transformar e parar de se importar com aquilo que o cerca.
Mas será que essa realidade tratada como distópica está tão distante da nossa realidade? Carol Alves, jornalista do jornal Destak, diz em sua matéria sobre a série:
 
“Black Mirror” apresenta uma realidade que parece distante, mas que na verdade não é tão distante assim. As situações apresentadas mostram uma sociedade dependente da tecnologia. No nosso mundo, hoje, já não é diferente. Somos escravos de um sistema que não sabe diferenciar vida real da realidade virtual (ALVES, 2016, p.18).
Refletindo sobre essa perspectiva, vale a pena repensar as nossas atitudes frente essa onda de tecnologia. Até que ponto elas poderão controlar as nossas ações e relações? O mundo das mídias e das redes sociais vem desempenhando cada vez mais um papel de destaque em nossas vidas. Quem nunca viu alguém que se preocupa mais em postar fotos de suas refeições no Facebook do que em realmente apreciá-las? Não que compartilhar com amigos algo que você acha legal seja errado, apenas a “super divulgação” e dependência que as vezes criamos com essas práticas. Vivemos numa sociedade em constante transformação, talvez não esteja tão longínqua a possibilidade de nos tornarmos algo como a sociedade de Black Mirror. Pode parecer uma visão um tanto quanto radical, mas as nossas possibilidades e nossos avanços fazem com que as chances cresçam e diminuam, no sentido que podemos controlar essa natureza do nosso avanço, mas para isso não devemos permitir que essa transformação do mundo pós-moderno mude quem nós somos e nos torne insensíveis aos nossos semelhantes, vivendo por meio de interações fugazes e perdendo o contato uns com os outros. Essa sociedade retratada na série, por mais que seja dramatizada para as telinhas, nos mostra um futuro possível, para o qual nós não podemos nos encaminhar.
Nesse sentido a Educação Ambiental Transpessoal propõe o autoconhecimento como o caminho fundamental para a construção do sujeito ecológico por meio do desenvolvimento de uma consciência que estimule o indivíduo a ir além de si mesmo, para que o sentido da alteridade seja desenvolvido.
Larissa Rodrigues
Referências Bibliográficas

ALVES, Carol (carol.destak@gmail.com). 'Black Mirror' expõe mundo distópico e perturbador na TV. Destak: Diversão & Arte. Abc, p. 18. 21 out. 2016.

IZZO, João Artur. Noosfera e midiosfera: o imaginário humano e o engenho da mídia. Biblioteca On-line de Ciências da Comunicação–BOCC. Rio de Janeiro: UFF, 2009.
Fonte Imagens

https://goo.gl/kGv7bA

30 de julho de 2016

Selva de pedra e grama de carros: a verticalização



Algumas semanas atrás eu presenciei uma situação no trânsito, onde ocorreu um acidente em uma das principais vias de acesso à cidade de São Bernardo do Campo, a rodovia Anchieta. O caso foi que um motorista acabou se chocando com outros três carros, provocando um engavetamento. O acidente ocorreu por volta das 18 horas, um horário em que o trânsito na via apresenta os maiores índices. Presenciar essa situação me fez pensar no volume de carros que circula hoje em dia nas grandes cidades e metrópoles do nosso país. De onde vem todos esses carros?
Atualmente, apesar de existir uma grande expansão urbana, isso já não vem sendo o bastante e a expansão das cidades não vem mais comportando o crescimento populacional. Com isso surgem fenômenos como a verticalização, juntamente com o adensamento populacional, por exemplo. A verticalização e o adensamento surgem com a necessidade da expansão dos centros urbanos sem a disponibilidade de espaço, sendo que há sempre a necessidade de concentrar as moradias e serviços especificamente nos centros. Nesse sentido, para Santos (2015), os edifícios os são resultados dessa evolução nas cidades, frutos da concentração e manifestação em espaços restritos, bem como também com objetivo de obter, dentro desse determinado espaço, uma maior renda, por meio da multiplicação do solo.
Mas por outro lado, refletindo nesse crescimento vertical e na quantidade imensa de prédios que são construídos, podemos nos perguntar, será que as cidades suportam todas essas pessoas e seus carros? Alguns prédios hoje em dia chegam a ter 160 metros de altura e 46 andares, como as duas torres do Vila Serena, o edifício mais alto do Brasil, localizado em Balneário Camboriú. Cabe lembrar que não existem apenas os moradores nesses edifícios, por exemplo, em um prédio com 15 andares, que possua 4 apartamentos por andar abriga 60 famílias vivendo em uma única construção, ainda se cada um deles tiver pelo menos um carro, seriam 60 veículos agregados ao bairro onde o edifício se localiza. Analisando apenas um prédio o impacto parece até pequeno, mas os números não param por aí.
Segundo dados publicados pelo jornal O Estado de São Paulo, em 2014, a cidade de São
Paulo ganhou mil prédios residenciais e 210 mil moradores de apartamentos nos últimos cinco anos. Uma em cada três moradias paulistanas hoje é representada por prédios residenciais, cerca de 37% do total de domicílios. Mas a verdade é que as cidades não se prepararam para um volume tão grande de automóveis circulando e tal falta de planejamento só poderia gerar um caos como o que a população enfrenta todos os dias. Se um dos objetivos da verticalização era aproximar as pessoas de seus trabalhos e dos locais de ofertas de serviços, isso vem ficando cada vez mais problemático, já que não adianta de nada morar perto do trabalho e por conta do trânsito causado pelo excesso de veículos e o mau planejamento das vias de tráfego, um trabalhador demorar horas num caminho que deveria ser curto.
Mas, infelizmente, também não é só isso, os efeitos vão além de problemas com o trânsito. Para Santos (2015), as consequências da verticalização atingem desde aspectos ecológicos, políticos, climáticos, fisio-biológicos, éticos e até psicológicos.
E para você? O que representa a verticalização? Já pensou sobre isso?

Larissa Rodrigues
Referências

Congresso brasileiro de gestão ambiental, 6., 2015, Porto Alegre. Impactos socioambientais resultados do processo de verticalização. Porto alegre: ibeas, 2015.

São Paulo ganhou mil prédios nos últimos cinco anos. Disponível em : <http://epocanegocios.globo.com/Informacao/Resultados/noticia/2014/07/sao-paulo-ganhou-mil-predios-residenciais-nos-ultimos-cinco-anos.html> Acesso em 21/07/16.

Imagens

1 - http://goo.gl/FOQNUR
2 - http://goo.gl/syJBzC

3 - http://goo.gl/UMD5B5

28 de março de 2016

The 100 – 97 anos após a destruição da Terra ...


 
The 100 (The hundred) é uma série Americana, exibida pelo canal The CW, lançada no Brasil em 2015 e baseada nos livros de Kass Morgan.

A série mostra um cenário fictício onde a Terra foi arena de uma terrível guerra nuclear, há 97 anos, a partir da qual passou-se a acreditar que quase toda a população foi extinta e que os únicos sobreviventes seriam uma população que escapou por ter sido enviada ao espaço antes da guerra. Essa população estava distribuída em 12 estações espaciais, representando 12 países, em órbita da planeta, sendo que após o desastre as estações se uniram formando um complexo chamado “Arca’, onde aproximadamente 400 pessoas ficaram abrigadas no espaço.

Entretanto, com o passar dos anos, a população aumentou muito e a capacidade de filtração dos gases na estação passou a diminuir, fazendo com que fosse necessário reduzir o número de pessoas, pois logo, logo, não haveria oxigênio para todos.

Agora com recursos limitados e a população crescendo, os líderes governamentais dessas estações sabiam que precisavam retornar à sua terra natal antes que fosse tarde demais. Mas quem iria? Ninguém sabia as condições ambientais da Terra outrora quase destruída, ou até mesmo se, o planeta há muito abandonado se tornaria habitável novamente. Para garantir o futuro, 100 jovens, considerados “infratores”, foram enviados para a Terra com a missão de verificar as condições de vida no planeta. No planeta os jovens se deparam com níveis de radiação suportáveis e passam a explorar o local. Mais tarde eles descobrem que não estão sozinhos, o que se pensava era que talvez o planeta fosse inabitável, mas acaba ocorrendo o contrário.

Os jovens passam a descobrir animais que ainda apresentam mutações decorrentes da radiação do planeta e os chamados “Groundres” ou Terra-firmes, sobreviventes que passaram a viver como selvagens e que consideram a presença dos jovens, denominados de povo do céu, como invasores e, portanto, inimigos. Além disso eles vão passar por várias situações que mostram as dificuldades da sobrevivência no local.

Saindo um pouco da fantasia e vendo a série com olhos mais críticos podemos parar e refletir como a sociedade da época atingiu o ápice da autodestruição, o quão longe os conflitos chegaram e ao mesmo tempo observar algo importante: com a sobrevivência da raça humana em suas mãos, como os jovens enviados precisam superar suas diferenças e unir forças para cruzar juntos o seu caminho de modo a enviarem uma mensagem às estações dizendo que o planeta era habitável.

É também muito interessante observar que após um período de 97 anos o planeta ainda guardava inúmeras marcas do que aconteceu, tornando-se aparentemente “selvagem e primitivo” novamente. As aspas nas palavras selvagem e primitivo são por conta que temos a crença de que a maior parte da natureza era primitiva e estava intacta antes do desenvolvimento de grandes sociedades humanas. Mas dois estudos publicados em 2013 sugerem que podemos estar enganados. Em um deles, Erle Ellis, geógrafo na Universidade de Maryland, Baltimore County (University of Maryland, Baltimore County) e seus colegas calcularam que pelo menos um quinto da terra em todo o mundo foi transformado por humanos há 5000 anos atrás – uma proporção que os estudos anteriores sobre o uso histórico da terra assumiu ter sido atingida somente nos últimos 100 anos. Não consegui deixar de associar esse trabalho com a história da série. Quais serão as reflexões feitas 5000 anos depois dessa destruição?

O outro trabalho, Novel Ecosystems, livro editado pela Universidade da Austrália Ocidental, mostra quantos ecossistemas superficialmente naturais são fortemente influenciados pela introdução de espécies estranhas. Quer tenham sido intencionais ou acidentais, a maior parte das introduções parecem ter origens humanas, segundo reflexões feitas no livro. Um dos autores do trabalho comenta, inclusive, que é muito desconcertante pensar que em muitas partes do mundo, o ‘lado selvagem’ que nós normalmente nos referimos anteriormente nunca existiu.

E é assim que eu deixo o meu convite a todos para que assistam a série, mas que não deixem de observar os detalhes que envolvem a relação ser humano-meio ambiente e relacioná-los com trabalhos científicos atuais, gerando e aprofundando debates na área de educação ambiental. Garanto que assim vão poder refletir a respeito de muitas coisas importantes sem deixar de se divertir.

Larissa Rodrigues

Fonte da imagem: https://tvcinemaemusica.wordpress.com/2014/03/22/serie-nova-the-100-1x01-pilot/

10 de novembro de 2015

É possível dar um destino diferente aquilo que foi destinado a ser “lixo”?

Atualmente, o descarte dos resíduos industriais está cada vez mais difícil. E isso acontece por inúmeras razões, desde espaço para fazer isso até a questão ambiental, que é a mais importante. Isso vale para todos os tipos de indústrias, sejam químicas, alimentícias, farmacêuticas e etc.

Mas como o ser humano por si só é extremamente criativo e busca nas adversidades uma forma de contornar seus problemas, a maneira que encontramos hoje é reaproveitar esses resíduos gerados pelas indústrias. Mas o que é resíduo?

Resíduo é tudo aquilo que não é aproveitado, proveniente de atividade industrial, comercial ou residencial. Material descartado, individual ou coletivamente, pela ação humana, animal ou por fenômenos naturais, que seja nocivo à saúde, ao meio ambiente e, ao bem-estar da população.

Em particular, para as indústrias alimentícias o que tem surgido com muita força é o reaproveitamento dos resíduos agroindústriais. Esse reaproveitamento pode ser feito transformando o produto em insumos agrícolas como ração para animais de gado, por exemplo, como também para a produção de novos produtos para o ser humano. Um exemplo muito interessante sobre isso são as novas farinhas, como a farinha de maracujá produzida a partir da casca do maracujá, resíduo das indústrias de sucos e polpas e a farinha do bagaço de uva, obtida do processo de vinificação destas.

Algo muito interessante nisso é que reutilizar esses resíduos não só faz bem ao meio ambiente como também a saúde. Várias pesquisas e estudos mostram que o consumo desses produtos trazem muitos benefícios para o bom funcionamento do nosso organismo. Como no caso da farinha do bagaço de uva, que é rica em flavonóides, substâncias que são antioxidantes naturais e portanto reagem com os radicais livres no nosso corpo e previnem o envelhecimento precoce.

Larissa Rodrigues
Fonte da imagem: http://samuraix-kenshinhimura.blogspot.com.br/2012/07/biossegurranca.html

28 de abril de 2015

Playlist do meio ambiente


A proposta dessa vez é trazer uma seleção de músicas, uma playlist, com 9 músicas de artistas brasileiros que abordaram de alguma forma o tema Meio Ambiente.

— 9 – Planeta Água – Engenheiros do Havai 

“Terra, planeta água”. Quem não conhece esse trechinho? Um tema super conhecido e que fala sobre um bem tão valioso que é a água! 




— 8 – Semente – Daarpop Boys

Essa é a música tema do “Dia Mundial do Meio Ambiente’, lançada no ano de 2011. 




— 7 – O sal da terra – Beto Guedes 

“Recriar o paraíso agora para merecer quem vem depois”. A Terra é a nossa casa!!!




— 6 – Herdeiros do Futuro – Toquinho

Mas um clássico, como Beto Guedes, Toquinho também contribui com sua música. 




— 5 – Rap do Meio Ambiente – MV Bill

Para mostrar que não importa o ritmo da música, o que importa é a mensagem que ela traz!




— 4 – Canção da Terra – O Teatro Mágico 

Mas uma música ótima, e mais atual também.




— 3 – Mundo em confusão – Tribo de Jah 

Para continuar na variedade de ritmos temos um reagge.




— 2 – Absurdo – Vanessa da Mata 

Como não podia faltar, essa é a nossa representante feminina da nossa Palyslist!!!




— 1 – Chuva Ácida – Criolo 

E pra terminar a nossa playlist tem Criolo com uma críticaà sociedade e mais uma vez a letra da música fala por si. 




Larissa Rodrigues


1 de dezembro de 2014

Como dar importância a algo que não conhecemos?


Há cerca de um mês, no último dia 14 de outubro, o grupo de alunos do projeto de extensão “Quimicando com a Ciência” liderou uma ação referente ao dia do Consumidor Consciente.
   
A ação consistia na aplicação de um questionário para o cálculo da pegada ambiental dos estudantes da universidade que se dispunham a participar.

O resultado obtido dá uma ideia do número aproximado da área em hectares que a pessoa utiliza do planeta para manter seu padrão de consumo. Ao fim do questionário são dadas as faixas médias das áreas consumidas por pessoa em países como, por exemplo: Alemanha, Estados Unidos, Austrália, além da média brasileira.
   
Tanto se fala hoje em dia sobre as questões ambientais! Virou quase uma “moda” se dizer “sustentável” ou “ecologicamente correto”, mas muitas vezes as pessoas nem sabem o que isso quer dizer. Isso mostra o quão necessário é termos ações que promovam a conscientização da população. Numa era extremamente tecnológica e com tanta disponibilidade de informação, é preciso que as pessoas procurem saber mais sobre questões que estão intimamente ligadas à nossa condição humana.

 Afinal, como poderemos dar qualquer importância a algo que nos é desconhecido? Tudo bem, “conhecemos” o planeta e “sabemos” que temos que cuidar dele, mas o quanto estamos interessados nisso?

Os assuntos acerca do meio ambiente e educação ambiental são abrangentes e totalmente diversos. Basta conhecê-los e, assim, cada um poderá escolher um tema com o qual encontrará maior afinidade e realmente “abraçar” a causa.
 
Larissa Rodrigues


Calcule sua pegada de carbono no link abaixo:
www.cefsa.org.br/calculadoradecarbono

Bicliografia da figura: http://pt.clipartlogo.com/premium/detail/tree-inside-a-head-silhouette_117765487.html

24 de novembro de 2014

Conscientização: um agente de mudança

“João tem um problema. Ele é um jovem superinteressado nas questões ambientais, separa o lixo na sua casa, fecha a torneira enquanto escova os dentes, toma banho em menos de 3 minutos e até comprou uma bicicleta para ir para a faculdade.
O que atormenta João é a falta dessa consciência por parte de seus vizinhos.
Por mais que o jovem tente melhorar as coisas, ainda que com seus gestos simples, chega uma hora que ele desanima. Está cansado de se sentir um contra o mundo inteiro.
Entretanto, um certo dia, na faculdade, as esperanças de João são renovadas. Ele conhece outros jovens que, como ele, também se interessam pelo meio ambiente. Juntos eles começaram criar e desenvolver projetos de conscientização das pessoas a respeito do meio ambiente. E hoje promovem ações sociais com essa finalidade na comunidade onde João mora e em outros locais que necessitam desse tipo de projeto.
O problema do João foi solucionado?
Não. Mas hoje ele não se sente mais desanimado e entende que as mudanças podem levar um certo tempo para acontecerem, mas que se trabalharmos para isso, elas certamente irão dar frutos”.