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12 de fevereiro de 2017

Política Norte Americana e o Retrocesso de um Governo com Relação às Políticas Socioambientais


Política e aquecimento global, dois temais que atualmente vemos constantemente na mídia, sendo que muitas vezes tem relação direta com o momento de instabilidade que vivemos no Brasil, mas também com o momento de troca de gestão nos EUA, com a controversa eleição de Donald Trump, a qual, segundo alguns estudiosos,  ameaça as contínuas batalhas contra o aquecimento global que o mundo vem travando há anos.
Politicamente tem-se noticiado que a eleição de Donald Trump foi ilegal e que a Rússia utilizou de manobras cibernéticas para fraudar as eleições. O FBI já confirmou que realmente houve fraude, mas o que ninguém sabe até agora é se essa fraude mudaria o resultado atual.

Por outro lado um governo que se inicia por meio de corrupção e fraude, dificilmente teria como prioridade a relação social, ambiental e humana em seu governo. Entretanto, esse texto não se trata de uma discussão de fraude e corrupção, mas sim como um dos governos mais poderosos pode influenciar em decisões tão importantes, como por exemplo, romper um acordo defendido por muitos países e inclusive pelo antigo governo norte americano, como é o acordo de Paris sobre o aquecimento global. Além do fato que é sabido que os Estados Unidos é um dos países que mais emite gases poluentes, cerca de 25% do total expelido no mundo, mas apesar disso, é também, um dos países mais reticentes com relação ao tema. E com a eleição do novo presidente, há previsões de que essa questão pode se agravar ainda mais. Haja vista que Trump afirma, mesmo com pesquisas científicas comprovando o aquecimento global, que isso não existe e que por isso o acordo não será mantido em seu governo.
‘’Quatro dias antes da vitória de Trump na terça-feira (8), o Acordo de Paris de 2015 entrou em vigor, com o apoio de governos que vão da China a pequenos Estados. Trump classificou o aquecimento global de farsa e prometeu romper com o Acordo de Paris, que foi defendido enfaticamente pelo atual presidente norte-americano, Barack Obama’’(G1,2016).

 O aquecimento global de uma maneira simples e geral é o aumento da temperatura no mundo, causado pelo acúmulo, em grande quantidade, de gases poluentes na atmosfera, acarretando uma maior retenção da irradiação do calor solar da superfície da Terra. Em um contexto científico o aquecimento global seria:
‘’aquecimento global é um fenômeno climático de larga extensão, ou seja, um aumento da temperatura média superficial global, provocado por fatores internos e/ou externos. Fatores internos são complexos e estão associados a sistemas climáticos caóticos não lineares, isto é, inconstantes, devido a variáveis como a atividade solar, a composição físico-química atmosférica, o tectonismo e o vulcanismo. Fatores externos são antropogênicos e relacionados a emissões de gases-estufa por queima de combustíveis fósseis, principalmente carvão e derivados de petróleo, indústrias, refinarias, motores, queimadas etc. ‘’(Silva & de Paula, 2009).

Cientificamente provou-se que este acúmulo está relacionado também às grandes industrias poluidoras e sendo os EUA um dos maiores países com industrias poluidoras do mundo a retirada de seu governo do acordo de Paris 2015, que veio em substituição ao Protocolo de Kyoto, é preocupante e ameaça os esforços de todas as outras nações em prol da diminuição do aquecimento global.
Assim, uma das maiores nações e mais influentes torna-se agora um grande obstáculo na luta contra o aquecimento global e a preservação/conservação ambiental não só em seu território, mas influenciando nações a seguir seus passos e assim dificultar a luta de anos que a comunidade científica e vários países vinham desenvolvendo em prol do meio ambiente e diminuição da emissão de gases do efeito estufa no planeta.

Pamella Almeida
Referencias:
Donald Trump procura via rápida para romper acordo climático de Paris disponivel em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/11/donald-trump-procura-rapida-para-romper-acordo-climatico-de-paris.html Acessado em 9 de fevereiro de 2017

Silva C.W.R & de Paula B.,L. Causa do aquecimento global: antropogênica versus natural*,2009.
Quais são os países que mais emitem gases do efeito estufa?. Disponivel em <http://www.aquecimento.cnpm.embrapa.br/conteudo/historico_aq_paises.htm> Acessado em 8 de fevereiro de 2017

Molion B.C.L , AQUECIMENTO GLOBAL: NATURAL OU ANTRÓPOGÊNICO?. ,Maceio,AL,2009.

Fonte Imagem:
http://www.brasil247.com/pt/247/revista_oasis/277315/Trump-e-o-aquecimento-global-Ag%C3%AAncia-para-o-Meio-Ambiente-foi-amorda%C3%A7ada.htm

14 de agosto de 2016

Experiência no Eneq: primeira apresentação oral representando o grupo

O Eneq, Encontro Nacional do Ensino de Química aconteceu no último mês entre os dias 25 e 28 de julho na cidade de Florianópolis em Santa Catarina. O evento objetivava discutir trabalhos na área de ensino de química estando inserido aí a questão de ensino em educação ambiental. O espaço do congresso promoveu reflexão e discussão com as mais diferentes pessoas e diversos trabalhos na área de educação em química.

Nesse congresso pela primeira vez tive a oportunidade de realizar uma apresentação oral representando o Quimicando com a Ciência e assim demonstrar um pouco do que fazemos em nossas ações na área ambiental. Além da minha apresentação meus colegas também estavam lá apresentando outros trabalhos em nome do grupo e tivemos a oportunidade de ter feedback sobre como estamos trabalhando a educação ambiental na universidade e ver pessoas que não conhecem muito da temática ficarem muito interessadas em nosso trabalho.
O Eneq é um espaço assim como os demais congressos, que promovem encontros de pessoas da área para que possam se integrar e verem trabalhos muito bons que colegas vêm desenvolvendo em prol da educação. É, claro que nem todos os trabalhos apresentados foram muito bem elaborados, alguns têm dificuldade em expor e explicar aquilo que vem estudando, mais isso não desmerece o esforço que toda a comunidade tem em busca de pesquisas de qualidade para a sociedade em geral.
Um congresso que não tem seu foco principal na área de educação ambiental me surpreendeu por ser aberta a discussão e ver a importância da temática. A interface de suma importância entre a educação em sala de aula com o tema ambiental pode ser vista em alguns trabalhos apresentados no congresso, à área da química verde foi amplamente discutida tendo vários trabalhos expostos, a discussão com esses colegas promove uma melhoria em nosso trabalho e vemos que a temática ambiental pode sim ser promovida e discutida na mesma importância de áreas como química orgânica. Apesar de muitos não dominarem o tema ambiental com tal propriedade quanto a orgânica, por exemplo, acredito que com estudo, esforço e divulgação da temática as discussões podem ser cada vez melhores.
A experiência de apresentar em nome do grupo Quimicando me realizou profissionalmente, mas principalmente pessoalmente tive que superar medos e inseguranças para apresentar de forma coerente o trabalho em nome do grupo, fico grata pela oportunidade que tive e a todos os colegas pela força e crença em mim para representar nosso grupo, agora que os próximo congressos possamos apresentar cada vez mais trabalhos e difundir o nome do Quimicando e a temática ambiental pelo brasil e pelo mundo.
Pamella Almeida

9 de abril de 2016

Mídia e o Esquecimento do Desastre Ambiental

Pois bem, em 15/11/2015 registrei aqui um dos maiores desastres ambientais da historia, o vazamento da barragem em Minas Gerais, em Mariana. Agora oito meses após o desastre não houve punição adequada aos culpados pelo ‘desastre’ como expliquei em meu último texto. Devemos lembrar que nem sempre desastre ambientais são naturais e nesse caso não foi.

A empresa responsável pela barragem não foi autuada por seu crime ambiental e humano, já que pessoas morreram com o vazamento da barragem e milhares foram afetados com perda de casas ou do sustento ocasionada pela lama espalhada pelo rio doce até o estado do Espírito Santo.
Agora reflita: e como a mídia tem dado essa notícia? Ela não tem dado, esse é o problema, a mídia se calou e se refere pouquíssimas vezes ao ocorrido, não nomeia os culpados e apenas cita quando necessário o desastre em seus jornais de TV ou impresso.

O que será que acontece? O porquê dessas notícias tão parciais? Essas notícias ou mesma a omissão delas, seriam o reflexo de interesses em comum entre essas empresas e as emissoras? Não sabemos, mas seria importante investigarmos mais a fundo essas questões.
Não importa o motivo pela qual não é pronunciado o descaso da justiça em processar uma das maiores empresas atuante no Brasil. Mas é importante refletirmos que a autuação dos responsáveis poderia gerar desconforto para inúmeros interessados. Talvez por isso muitos tenham se calado diante dessa catástrofe, pois é visível que existem conflitos de interesse entre grandes capitais econômicos, enquanto as milhares de pessoas afetadas, mas que não tem recursos, sofrem com a não punição da justiça brasileira.

Por fim, precisamos refletir sobre a mídia brasileira, principalmente quando inúmeros meios de comunicação de outros países dão ênfase ao ocorrido no Brasil e a não punição de responsáveis. Esse não é o primeiro nem o último caso de acobertamento pela mídia brasileira de injustiças, mas com certeza é um dos maiores na questão ambiental. Particularmente porque se trata de um evento recente e de proporções gigantescas.

Pamella Almeida

Referencias e Imagem:




15 de novembro de 2015

A Contribuição do Ser Humano em "Desastres Não Tão Naturais"

A partir dessa notícia me veio à mente algumas recordações nada boas de desastres como este, nos quais a negligencia do ser humano causou danos irreversíveis, fazendo-me recordar que quando isso acontece muitas vezes ouvimos ou lemos em jornais, bem como das pessoas, que isso são fenômenos/desastres naturais, mas aí me vem uma dúvida isso realmente é algo natural?

Segundo algumas definições mais conceituais, desastre naturais são: ‘’ eventos adversos que causam grandes impactos na sociedade causados por um fenômeno natural de grande intensidade sobre uma área ou região povoada, podendo ou não ser agravado pelas atividades antrópicas. Ou Seja, os impactos ambientais só são tidos como desastres ambientais quando os seus danos e prejuízos são incalculáveis e de difícil restituição. Caso não possua danos ou ocorra em áreas não ocupadas o fenômeno é apenas um evento natural. ’’

Seguindo esse raciocínio, pela definição observamos que os desastres naturais, na verdade, podem ter interferência humana, a partir da negligência e irresponsabilidade, colocando-nos muitas vezes em risco.

Acredito que o ser humano perdeu o respeito para com a natureza e a está avançando sobre os seus recursos de forma agressiva, esquecendo-se das consequências, da Lei da Ação e Reação. Todavia, a resposta da natureza vem rapidamente com o aumento da frequência desses desastres, inclusive no Brasil, onde esses eventos estão sendo prejudiciais principalmente em regiões mais pobres do país.

Atualmente, muitas empresas pensam em lucros extremos e pra isso não medem consequências da exploração da natureza em todos os sentidos e as consequências dessa exploração vem sendo vista cada vez no noticiário, conforme exemplos recentes.

Por fim, trago esse tema, mais como uma reflexão pessoal para que possamos pensar também individualmente sobre nossas ações, de forma a refletirmos em como poderíamos ter evitado que um desastre como o da última semana poderia ter sido evitado. Não podemos voltar no tempo e fazer tudo diferente, contudo podemos tentar melhorar o que ainda estar por vir antes que esses eventos que dizemos ser naturais matem o planeta e ai não poderemos culpa-la por isso.

Pamella Almeida

Referencias:




http://www.academia.edu/2321500/_Desastres_Naturais_._Algumas_Considera%C3%A7%C3%B5es_Vulnerabilidade_Risco_e_Resili%C3%AAncia





Fonte da imagem: http://midia.gruposinos.com.br/_midias/jpg/2015/11/05/300x211/1_barragem_reproducao_tv_globo_minas1-1159069.jpg
 

 

 
 
 





 

17 de novembro de 2014

Carros sustentáveis


     Hoje em dia grande parte da população que já ouviu falar em sustentabilidade e sabe o quão importante e atual é esse tema. Com isso a população vem exigindo das indústrias a preocupação e ação ambiental de forma que os produtos feitos por elas sejam ecologicamente corretos.
     Com base nessa necessidade, grandes indústrias automobilistas como