23 de outubro de 2012

Um ponto muito importante: a alimentação



Como falar deste assunto que envolve desde a exploração ambiental até à rotina de botar comida na mesa? O conhecido “pão nosso de cada dia."

            Se começarmos pelo início, podemos dizer que "A história do consumo de alimentos é um campo interdisciplinar que examina os impactos culturais, econômicos, ambientais e sociólogo. Historiadores de alimentos olham para o alimento como um dos elementos mais importantes na formação de culturas, pois refletem na estrutura social e econômica da sociedade." 

           

As Respigadoras do Trigo Courbet obra de  Jean-François Millet, pertencente ao Realismo. Simbolisa os trabalhadores rurais da França do século XIX.













Foto que representa a produção agricola familiar atual da baixa agricultura.










 “Por volta de 500 anos atrás, as navegações permitiram a primeira onda de globalização. O impulso para cruzar oceanos e conhecer o que havia do outro lado do mundo deveu-se, em parte, ao desejo de obter novos alimentos e recursos naturais. O molho de tomate das italianíssimas massas, por exemplo, é feito com o fruto de uma planta nativa da América Central que começou a ser cultivada pela Civilização Inca. A manga e a berinjela vieram da Índia. O pêssego, da China. A laranja, a banana e a alface também são asiáticas. O brócolis é europeu, assim como o repolho. A batata é nativa do Peru e a cenoura, do Afeganistão. Já a castanha do Pará, o açaí, o caju, a mandioca e a goiaba são genuinamente brasileiros.

Loja com diversos tipos de especiarias.

      
 Manifestação de agricultores em Brasília. Eles colocam diversos produtos comumente produzidos no Brasil como manifestação.










      A partir do início da agricultura até meados do século passado, o cultivo de alimentos predominante era baseado em pequenas propriedades familiares quase autossuficientes. Os vegetais cresciam em hortas e pomares domésticos, lado a lado com a criação de porcos, galinhas e bovinos, que forneciam leite, ovos e carne. Os grãos eram triturados em moinhos de pedra e consumidos na forma integral, preservando as fibras e os benefícios naturais. 

  (http://translate.google.com.br/translate?hl=ptBR&langpair=en%7Cpt&u=http://en.wikipedia.org/wiki/Food_history)


O que mudou com a industrialização?

                O mundo se transformou drasticamente com a Revolução Industrial há dois séculos. Mas, para as mudanças chegarem ao prato ainda levou algumas décadas. À medida que as cidades inchavam e começaram a surgir ferrovias e estradas, as lavouras foram sendo empurradas para longe dos centros urbanos. Os vegetais e outros alimentos frescos cederam seu espaço no comércio e na mesa das pessoas para produtos que podiam ser transportados com maior facilidade e que duravam mais tempo.



 Produto enlatado. As latas de aluminio ajudam na conservação do alimento tirando o contato dele com a luz do sol e com o ar do ambiente.







            No século XX, os desafios de alimentar grandes populações urbanas pareciam ter sido plenamente resolvidos com o aparecimento da comida enlatada, congelada, industrializada e o tão popular fast food. Só não foi levado em consideração que, com essas mudanças, o cardápio ficaria cada vez menos nutritivo.




 Hamburger e Batata-frita. Símbolos daquilo que geralmente se vende em Fast Foods.








           Durante toda sua história, a humanidade conviveu com a fome, situação ainda presente em algumas regiões do planeta, sobretudo na África. Pragas, secas, inundações e longos invernos tinham efeitos devastadores e a falta de comida representava um perigo sempre à espreita. É compreensível, portanto, que os cientistas da era moderna tenham desenvolvido agrotóxicos e adubos artificiais para garantir o abastecimento das populações cada vez maiores, sobretudo após a Segunda Guerra Mundial. Porém, descobriu-se que essa alternativa tem efeito negativo não só para a saúde humana como também para a natureza”.





Imagens: Google Imagens - Pesquisas: Agricultura, Pecuaria, Fast Food, Enlatados, Especiarias, As Respigadoras do Trigo Courbet,

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            Fernando Cassas

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