Como falar
deste assunto que envolve desde a exploração ambiental até à rotina de botar
comida na mesa? O conhecido “pão nosso de cada dia."
Se começarmos pelo início, podemos dizer que "A
história do consumo de alimentos é um campo interdisciplinar que examina os
impactos culturais, econômicos, ambientais e sociólogo. Historiadores de
alimentos olham para o alimento como um dos elementos mais importantes na
formação de culturas, pois refletem na estrutura social e econômica da
sociedade."
As Respigadoras do Trigo Courbet obra de Jean-François Millet, pertencente ao Realismo. Simbolisa os trabalhadores rurais da França do século XIX.
Foto que representa a produção agricola familiar atual da baixa agricultura.
“Por
volta de 500 anos atrás, as navegações permitiram a primeira onda de
globalização. O impulso para cruzar oceanos e conhecer o que havia do outro
lado do mundo deveu-se, em parte, ao desejo de obter novos alimentos e recursos
naturais. O molho de tomate das italianíssimas massas, por exemplo, é feito com
o fruto de uma planta nativa da América Central que começou a ser cultivada
pela Civilização Inca. A manga e a berinjela vieram da Índia. O pêssego, da
China. A laranja, a banana e a alface também são asiáticas. O brócolis é europeu,
assim como o repolho. A batata é nativa do Peru e a cenoura, do Afeganistão. Já
a castanha do Pará, o açaí, o caju, a mandioca e a goiaba são genuinamente
brasileiros.
Loja com diversos tipos de especiarias.
Manifestação de agricultores em Brasília. Eles colocam diversos produtos comumente produzidos no Brasil como manifestação.
A partir do início da agricultura até meados do século
passado, o cultivo de alimentos predominante era baseado em pequenas
propriedades familiares quase autossuficientes. Os vegetais cresciam em hortas
e pomares domésticos, lado a lado com a criação de porcos, galinhas e bovinos,
que forneciam leite, ovos e carne. Os grãos eram triturados em moinhos de pedra
e consumidos na forma integral, preservando as fibras e os benefícios naturais.
(http://translate.google.com.br/translate?hl=ptBR&langpair=en%7Cpt&u=http://en.wikipedia.org/wiki/Food_history)
O que
mudou com a industrialização?
O mundo
se transformou drasticamente com a Revolução Industrial há dois séculos. Mas,
para as mudanças chegarem ao prato ainda levou algumas décadas. À medida que as
cidades inchavam e começaram a surgir ferrovias e estradas, as lavouras foram
sendo empurradas para longe dos centros urbanos. Os vegetais e outros alimentos
frescos cederam seu espaço no comércio e na mesa das pessoas para produtos que
podiam ser transportados com maior facilidade e que duravam mais tempo.
Produto enlatado. As latas de aluminio ajudam na conservação do alimento tirando o contato dele com a luz do sol e com o ar do ambiente.
No século XX, os desafios de alimentar grandes populações
urbanas pareciam ter sido plenamente resolvidos com o aparecimento da comida
enlatada, congelada, industrializada e o tão popular fast food. Só não foi
levado em consideração que, com essas mudanças, o cardápio ficaria cada vez
menos nutritivo.
Hamburger e Batata-frita. Símbolos daquilo que geralmente se vende em Fast Foods.
Durante toda sua história, a humanidade conviveu com a
fome, situação ainda presente em algumas regiões do planeta, sobretudo na
África. Pragas, secas, inundações e longos invernos tinham efeitos devastadores
e a falta de comida representava um perigo sempre à espreita. É compreensível,
portanto, que os cientistas da era moderna tenham desenvolvido agrotóxicos e
adubos artificiais para garantir o abastecimento das populações cada vez
maiores, sobretudo após a Segunda Guerra Mundial. Porém, descobriu-se que essa
alternativa tem efeito negativo não só para a saúde humana como também para a
natureza”.
Imagens: Google Imagens - Pesquisas: Agricultura, Pecuaria, Fast Food, Enlatados, Especiarias, As Respigadoras do Trigo Courbet,
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