Esses dias assisti ao filme
“12 Anos de Escravidão”, gostei bastante!
A história se passa antes da Guerra Civil dos Estados
Unidos, na qual, o músico Solomon Northup (Chiwetel
Ejiofor), um homem negro livre do norte de Nova York, é
sequestrado e vendido como escravo. Mas, mesmo diante da grande crueldade a
qual é submetido, luta não só para se manter vivo, mas também para manter sua
dignidade. Quando está prestes a completar de 12 anos como escravo, conhece um
abolicionista canadense (Brad Pitt), que resolve
ajudá-lo a voltar para família.
Parece um bom filme para a gente
assistir em um domingo, não é mesmo?!
Mas ele é muito mais que isso.
Ele nos faz refletir na nossa suposta “civilidade” e no quanto ainda adotamos
máscaras sociais no nosso dia a dia. Naquela época, mas ainda nos dias de hoje.
A escravidão ainda existe,
infelizmente, fora e dentro de nós!
A escravidão externa, todavia,
teria solução por meio de políticas públicas eficientes e ações humanitárias.
Mas a escravidão interna, nos alerta sobre o imenso trabalho de
autoconhecimento que temos ainda que realizar.
Não dá para esperar uma
transformação da nossa sociedade, se os indivíduos que a compõem não dão conta
nem do que ocorre dentre deles mesmos.
Enquanto ainda confundirmos
individualização, a qual se alicerça principalmente no egoísmo, com
individuação, que é a busca do aprender a ser, permitindo a expressão de nossas
características superiores latentes e de nossas sombras, mas sem as máscaras
sociais adotadas de forma corriqueira. Não dá para esperar que as pessoas
pensem antes no bem coletivo, fundamental na resolução da problemática
ambiental, do que em seus interesses pessoais.
Processo fácil? Com certeza não!
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