O presidente dos EUA
(Estados Unidos da América) Barack Obama, fez seu discurso de posse no dia 22/01/2013
e o que chamou a atenção nesse discurso foram essas palavras: "Vamos reagir à ameaça das mudanças climáticas, sabendo que o fracasso em fazê-lo seria uma traição aos nossos filhos e às gerações futuras". E disse mais: "Vou lhes contar qual é o meu sonho verde: que finalmente enfrentemos a mudança climática". E paralelo a isso, o Secretário-Geral da ONU Ban Ki-moon disse que sua prioridade para esse ano seria a de convidar os líderes mundiais a colocarem vontade política nas questões climáticas e ambientais. E, nesse ponto, suas promessas parecem se combinar com as de Obama.
Jagland e Obama durante a cerimonia do Premio Nobel em que Obama recebe o Nobel da Paz em Oslo.
As palavras desses personagens políticos parecem ser bem agradáveis ao pensamento comum, pois revelam importância à causa ambientalista, mas as suas ações não parecem estar muito direcionadas a esse âmbito, pois como já se sabe os EUA não mandaram nenhum grande representante político para a conferencia Rio+20, como também não assinaram o tratado de Doha em dezembro do ano passado que é considerado uma “extensão” do protocolo de Kyoto, ao qual os EUA também não assinaram.
Não só esses, mas como também diversos encontros entre
países acabam não desenvolvendo os acordos necessários para a causa
ambientalista, e o pior é que dentre os poucos avanços que existem, os países
que realmente precisam investir para evitar as mudanças climáticas (como EUA,
China e Índia), simplesmente se recusam a aceitar as propostas votadas e
permanecem a poluir da mesma forma e, no máximo, fazem acordos unilaterais com
empresas privadas para o desenvolvimento de novas tecnologias para a redução de
poluentes, por exemplo.
Ban Ki-moon é o atual secretário-geral da Organização das Nações Unidas.
Portanto, os discursos verdes dos grandes políticos não passam de palavras bonitas que dão esperanças aos iludidos (toda população mundial), sendo que as suas verdadeiras ações não condizem, nem um pouco, com as suas promessas. E o pouco que fazem não são ações que tem grande impacto nas mudanças climáticas, pois não adianta produzir carros que poluem menos sendo que a venda de carros batem recordes a cada ano, ou seja, não adianta novas tecnologias verdes, o que adianta são alternativas SUSTENTAVEIS às praticas consumistas atuais. E como já diz um aforismo do senso comum: “É necessário ação e não somente boa vontade, pois de boa vontade o inferno está cheio”.
André da Cunha
Fontes:
Site Opera Mundi: http://operamundi.uol.com.br/conteudo/historia/25645/hoje+na+historia+1895+-+surge+na+noruega+o+premio+nobel+da+paz.shtml
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