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O
termo “créditos de carbono” surgiu com a criação do Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo (MDL), na reunião para assinatura do Protocolo de Quioto-
acordo que estabelece que os países desenvolvidos têm de reduzir a emissão de
gases causadores do chamado “Efeito Estufa”.
Os
créditos de carbono são certificações dadas a empresas, indústrias e países que
conseguem reduzir a emissão de gases poluentes na atmosfera. Os países
que não conseguem atingir a meta estabelecida no Protocolo compram as certificações
dadas aos países em desenvolvimento.
Segundo
o Ministério do Meio Ambiente “O mercado de carbono tem crescido cada vez mais
e se tornou um negócio lucrativo tanto para as empresas quanto para os
produtores. Esse mercado inclui também ações em bolsas de valores e mercado
voluntário, onde uma empresa que não é poluidora gera créditos de compensação e
os vende para uma empresa poluidora. Nesse mercado ainda é incluído um limite
para a emissão de gases,que gera permissões de emissão e, dessa forma, ocorre
uma negociação entre as empresas para que elas possam vender o excedente de
créditos de carbono”.
Cada
tonelada de CO2 que é absorvida ou a quantidade de gases poluentes
que deixam de ser produzidos pela empresa classificada como poluidora, é
convertida em uma unidade de crédito de carbono, que é negociada em dólar no
mercado mundial.
Como
funciona:
Cada
tonelada de CO2 equivale a 1 crédito de carbono. Os demais gases
causadores do efeito estufa também são convertidos em créditos de carbono, como
o gás metano (CH4) cuja tonelada equivale a 21 créditos de carbono e
o óxido nitroso (N2O) cuja tonelada equivale a 310 créditos de
carbono.
O
mecanismo de compra e venda de créditos de carbono foi criado para que as
nações que não conseguirem (ou não desejarem) reduzir suas emissões pudessem
comprar os créditos dos países em desenvolvimento e usá-los para cumprir suas
obrigações.
O
mercado de créditos de carbono traz controvérsias. Muitos alegam que para
vender créditos de carbono os países não desenvolvidos investem e aplicam novas
tecnologias de redução de emissão de gases do efeito estufa, o que auxilia o
combate aos níveis elevado desses gases na atmosfera. Por outro lado, o país
desenvolvido que compra muitos créditos de carbono acaba se isentando da
responsabilidade de ter, de fato, de diminuir suas emissões de gases do efeito
estufa em seus processos industriais.
Algumas
medidas podem ser tomadas pela sociedade em geral para reduzir a emissão de
gases poluentes e, principalmente, a diminuição da quantidade de CO2
lançada à atmosfera, tais como: abastecer o carro com combustíveis menos
poluentes ou até trocar o carro por meios de transporte coletivos ou por outros
menos poluentes como bicicleta; economizar energia elétrica, reduzir o consumo
de plástico, entre outros.
As
ações individuais somadas às coletivas é que farão a diferença!
Ana
Carolina de Assis Rocha
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