19 de setembro de 2013

Créditos e Mercado de Carbono



Fonte da imagem: <http://www.brasilescola.com /upload/conteúdo /images/ 152d08500d31c0a 64fba 831f1d33a643.jpg>.

O termo “créditos de carbono” surgiu com a criação do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), na reunião para assinatura do Protocolo de Quioto- acordo que estabelece que os países desenvolvidos têm de reduzir a emissão de gases causadores do chamado “Efeito Estufa”.

Os créditos de carbono são certificações dadas a empresas, indústrias e países que conseguem reduzir a emissão de gases poluentes na atmosfera. Os países que não conseguem atingir a meta estabelecida no Protocolo compram as certificações dadas aos países em desenvolvimento.

Segundo o Ministério do Meio Ambiente “O mercado de carbono tem crescido cada vez mais e se tornou um negócio lucrativo tanto para as empresas quanto para os produtores. Esse mercado inclui também ações em bolsas de valores e mercado voluntário, onde uma empresa que não é poluidora gera créditos de compensação e os vende para uma empresa poluidora. Nesse mercado ainda é incluído um limite para a emissão de gases,que gera permissões de emissão e, dessa forma, ocorre uma negociação entre as empresas para que elas possam vender o excedente de créditos de carbono”.

Cada tonelada de CO2 que é absorvida ou a quantidade de gases poluentes que deixam de ser produzidos pela empresa classificada como poluidora, é convertida em uma unidade de crédito de carbono, que é negociada em dólar no mercado mundial.

Como funciona:

Cada tonelada de CO2 equivale a 1 crédito de carbono. Os demais gases causadores do efeito estufa também são convertidos em créditos de carbono, como o gás metano (CH4) cuja tonelada equivale a 21 créditos de carbono e o óxido nitroso (N2O) cuja tonelada equivale a 310 créditos de carbono.

O mecanismo de compra e venda de créditos de carbono foi criado para que as nações que não conseguirem (ou não desejarem) reduzir suas emissões pudessem comprar os créditos dos países em desenvolvimento e usá-los para cumprir suas obrigações.

O mercado de créditos de carbono traz controvérsias. Muitos alegam que para vender créditos de carbono os países não desenvolvidos investem e aplicam novas tecnologias de redução de emissão de gases do efeito estufa, o que auxilia o combate aos níveis elevado desses gases na atmosfera. Por outro lado, o país desenvolvido que compra muitos créditos de carbono acaba se isentando da responsabilidade de ter, de fato, de diminuir suas emissões de gases do efeito estufa em seus processos industriais.

Algumas medidas podem ser tomadas pela sociedade em geral para reduzir a emissão de gases poluentes e, principalmente, a diminuição da quantidade de CO2 lançada à atmosfera, tais como: abastecer o carro com combustíveis menos poluentes ou até trocar o carro por meios de transporte coletivos ou por outros menos poluentes como bicicleta; economizar energia elétrica, reduzir o consumo de plástico, entre outros.

As ações individuais somadas às coletivas é que farão a diferença!
Disponível em:  <http://www.brasil.gov.br>. Acesssado em: 11 de set. de 2013, às 18h13.


Ana Carolina de Assis Rocha

Nenhum comentário:

Postar um comentário